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Dom Pedro I: Um Imperador Sem Igual

Desde que o Brasil foi descoberto, lá no século XV, vários nomes deixaram sua marca registrada na história, mas poucos tiveram tanta importância quanto o do Imperador Dom Pedro I. A história de Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, mais conhecido como Dom Pedro I, se une à do nosso país em 22 de janeiro de 1808, quando ele ainda era criança e chegou ao Brasil, com a Família Real Portuguesa, após fugirem das tropas de Napoleão, que invadiram Portugal no final de 1807.

Diferente do que se espera de um príncipe, Dom Pedro foi criado de uma maneira menos formal. Trocou as luxuosas vestes da realeza por roupas de algodão. Ao invés de ficar preso nos palácios, seguindo os protocolos comuns da nobreza, teve um estilo de vida mais livre, gostava de montar a cavalos (caiu diversas vezes), mesmo não tendo uma saúde exemplar e sofrendo de ataques epilépticos. Se comportava mais como um cavaleiro, que como filho da coroa portuguesa.

Seu jeito mais “simples e próximo do povo” que da realeza, ajudou-o a tornar-se mais popular e amado por grande parte da população, inclusive pela nobreza. Isso foi de extrema importância para que ele decidisse permanecer no Brasil, ao invés de retornar à Lisboa, como a corte portuguesa ordenara. Este episódio ficou conhecido como o “Dia do Fico”, acontecendo em 9 de janeiro de 1822. Mas essa não, foi nem de perto, a sua maior realização, mas sim, um outro evento que aconteceria quase oito meses depois: a Declaração da Independência do Brasil, em 7 de setembro do mesmo ano.

Após o retorno da Família Real à Portugal e o corte de diversos privilégios do Brasil, um período de muito atrito teve início. Dom Pedro tomou a frente, fazendo as escolhas que mais beneficiavam o Brasil, mesmo que isso lhe custasse seu título de nobreza e, até mesmo, de príncipe de Portugal. Sempre apoiado pelo povo, travou diversas batalhas contra as tropas de seu país Natal, e assim foi proclamado Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil.

Nosso então Imperador, só voltaria a Portugal após a morte de seu Pai, D. João VI. Mas, ao invés de assumir o trono português, ele cedeu o posto à sua filha Maria II, que anos depois seria deposta pelo seu tio. Com isso, mais uma vez, D. Pedro I foi obrigado a retornar a Portugal, mas desta vez, para derrotar seu irmão e reaver o trono de Maria II. Depois disso, ele não voltou mais ao Brasil, e morreu de tuberculose aos 35 anos, no mesmo cômodo em que nascera.

Mesmo falecendo jovem, e tendo sido imperador de nosso país por menos de nove anos, Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon deixou de lado costumes da realeza, quebrou protocolos, se rebelou contra Portugal e declarou a independência do Brasil, pois como um governante de respeito, que não vemos em nosso país há muitos anos, tomou as dores de seu povo e ouviu as suas preces. Seu mandato foi quase que por inteiro voltado ao bem geral da nação.

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