O “Candelabro” é frequentemente visto como um símbolo religioso ligado à Luz Espiritual, à Semente de Vida e de Salvação, além, claro, de ser um dos mais antigos símbolos da religião judaica.
Segundo os judeus, o “Candelabro”, ou Menorá, remete aos olhos de Deus que sondam toda a terra. Na interpretação cristã o castiçal de ouro aponta para Cristo e sua igreja que é a luz do mundo. Contudo, tratando-se de um objeto simbólico presente em várias culturas, entende-se que o “Candelabro” pode ser vários braços, enquanto a “Menorá” deve ser, especificamente, sete braços – que corresponderia aos sete planetas, aos sete céus. As sete luzes seriam também os olhos de Deus. Sete não seria um número à toa: ele era considerado como um número da perfeição.
Na Bíblia existem algumas referências relativas ao “Candelabro”. A primeira passagem está no livro de Êxodo 25:31-40, que aborda a instrução de Deus à Moisés para a produção do objeto. O segundo trecho encontra-se também em Êxodo 37:17-24, que atesta a execução da peça. Outro episódio que envolve o “Candelabro” encontra-se no livro de Zacarias. O profeta teve uma visão de um candelabro de ouro com sete lâmpadas e sete bicos para as lâmpadas. Havia um reservatório para o azeite na parte superior e duas oliveiras ao lado do “candelabro”. Ao perguntar o que significavam as lâmpadas, o Anjo disse a Zacarias: “Estas sete lâmpadas são os olhos do Senhor, que sondam toda a terra”.
Contudo, o “Candelabro” não é só visto como símbolo judaíco. Na cultura celta, o “candelabro de valor” é uma expressão que se usa para chamar um guerreiro corajoso. É uma espécie de metáfora construída a partir da noção do brilho do guerreiro.
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Fonte: Dicionário de Símbolos e Respostas.com.br