Curta “Coin Operated”: A Força Invisível dos Sonhos Que Você Não Pode Ignorar

Todos nós devemos sonhar. Sei que algumas pessoas, devido aos traumas adquiridos ao longo da vida, podem achar que sonhar é uma ilusão, uma mera fantasia que não condiz com a realidade. Uma famosa frase da música brasileira já dizia, afinal, que “viver é melhor que sonhar”. Será, porém, que não podemos viver os nossos sonhos?

Ao longo de nossa existência, aprendemos uma série de habilidades: andar, falar, escrever e fazer mais uma infinidade de coisas. Entretanto, algo que parece que já nascemos sabendo é sonhar. Assim como outra habilidade que envolve a mente e a vida prática, sonhar precisa ser exercitado e colocado em prática. Sabemos que o mundo dos sonhos é encantador, e isso não podemos negar. Nele podemos tudo: voar, tocar qualquer instrumento, falar qualquer língua ou ir a qualquer planeta.

Ao longo do tempo, é verdade que nossos desejos vão mudando um pouco, mas é intrigante que essa aura sonhadora nos acompanhe à Vida inteira, ou seja, precisamos aprender a sonhar de forma coerente, e não apenas tratar os sonhos como uma fantasia. Como fazer para que os sonhos não desapareçam? É sobre isso que o curta “Coin Operated” aborda.

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Conhecendo o curta “Coin Operated”

No curta “Coin Operated” (“Movido à Moedas”, em tradução livre), um garoto que é apaixonado pelo espaço e todos os seus mistérios encontra o que parece ser um verdadeiro tesouro: um foguete capaz de levá-lo à Lua. Ele se acomoda rapidamente, mas seu veículo parece que não sai do lugar sem o combustível certo, que por acaso são moedas. A princípio, nossa mente adulta vê com Amor, mas também com certo desdém, as tentativas do garoto de fazer o foguete funcionar, pois pensamos que se trata apenas de um brinquedo que, por mais imaginação que se tenha, não seria capaz de levar ninguém à Lua.

Não sabendo disso, o garoto não perde tempo nem chora diante da Verdade. Determinado, ele parte em busca de uma maneira de conseguir o “combustível”, e monta uma banca para vender limonadas. Durante a maior parte de sua vida, ele parece estar feliz e com um belo sorriso no rosto, ganhando moedas à frente de sua banca e nunca perdendo de vista seu sonho. Quando foi capaz de juntar uma boa quantidade de moedas, num enorme saco, tão cheio que era difícil até de carregar, ele foi até o foguete e… Bem, não vamos estragar o fim dessa bela história, já que você pode assisti-la abaixo.

Essa bela história nos passa muito mais lições do que apenas uma visão infantil sobre a vida. Em verdade, podemos aprender com a postura do garoto sobre a bela arte de viver. Afinal, se não podemos chegar fisicamente a um determinado local, podemos sempre contar com a possibilidade de conhecer a si mesmo e aprender sobre os mistérios da vida sem precisar necessariamente chegar até a Lua.

Para tanto, porém, é preciso ter Vontade. Após o sonho, é preciso que exista a Vontade de realizá-lo, ou seja, que possamos nos mover em direção ao nosso objetivo de maneira muito clara. É fato que ao longo da vida deixamos alguns sonhos para trás, muitas vezes por nossa própria desistência ou mudança de rota. Assim como mudamos nosso corpo ao longo do tempo, também deixamos de lado alguns sonhos que retratam nossa fase infantil; entretanto, abraçamos outros objetivos que se relacionam melhor com a vida adulta. Nem sempre, porém, o fato de sonhar se reflete na realização destes objetivos e, à medida que o tempo avança, vamos acumulando em nossa vida uma série de sonhos fadados a nunca sair da nossa imaginação.

Como tirar os sonhos do papel?

Voltemos para a frase que citamos no começo desse texto: “viver é melhor que sonhar”. Talvez o melhor seja sonhar e viver nossos sonhos, afinal, ambos não são oposições inconciliáveis. Sabemos que nem sempre podemos realizar tudo que desejamos; no entanto, é fundamental que sejamos capazes de continuar a criar novos sonhos e persegui-los. Sem isso, o que mais vale a pena na vida? Não basta a vida por si só, pois rapidamente podemos cair na desesperança. 

Nesse sentido, podemos entender que sonhar, além de muito divertido, faz bem para nossa própria psique. É graças aos sonhos que somos impulsionados a construir algo, a ter ideias, a criar. O poder da imaginação é um dos poucos poderes no Universo que raramente as barreiras ousam enfrentar. Essa faculdade, fundamentalmente humana, nos dá uma amostra de como vemos o que queremos ou desejamos, sem limites, sem dúvidas, sem poréns. Contudo, esse nosso poder, por si só, não nos aponta como chegar até a etapa da realização, como transformar o sonho em realidade.

Não há nada de errado em cultivar seus sonhos, principalmente porque eles não têm prazo de validade. Mas é muito importante saber que eles se transformam ao longo do tempo. Se nos dedicamos a eles, e os convertemos em realidade, eles se transformam em um espírito bom, e passam a representar um legado, ou um presente para as gerações futuras quando partirmos. Se, ao realizar um sonho, nos tornamos pessoas melhores, mais sábias, mais dispostas a contribuir com a sociedade, então é o espírito da Vontade, da conquista, que está em ação. 

Por outro lado, se esse sonho só existe em nossos pensamentos, e esperamos ansiosamente para que se realize, mas não o ajudamos a descer do mundo das ideias até nós, o mais provável é que ele se torne mera fantasia, e vire um fantasma, capaz de nos assombrar pelo resto de nossas Vidas, através de uma imagem negativa de não conclusão, e de fracasso.

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Diante de um sonho, portanto, é preciso dar dois passos, sendo o primeiro entender se aquela nossa visão é algo que vai realmente nos fazer bem, não só a curto mas a médio e longo prazo também. Aliás, não só a nós, mas também a todos os envolvidos. Se a resposta for positiva, então o próximo passo tem tudo para ser bem firme, e definitivo: pavimentar as estradas que levarão à sua realização. E essa, sem dúvida, é a parte mais difícil. Nela vamos encontrar incertezas, obstáculos, como falta de recursos, falta de apoio, falta de conhecimento. No entanto, tudo isso pode ser vencido.

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O sonho é próprio da natureza humana

A mensagem, porém, que o pequeno conto nos transmite através do significado de seus símbolos, é que sonhar é inerente à natureza humana. Realizar sonhos é um poder imensurável do Homem, que não pode ser barrado por nenhuma limitação que existe dentro de nós, podendo transformar não só a nós mesmos, mas até impérios, e civilizações inteiras.

Para fechar esta reflexão, vamos lembrar de um antigo conto romano, que dizia que, quando questionados por viajantes sobre o que estavam construindo ali, ao invés de responderem que pavimentaram uma simples estrada, pois era o que parecia, os construtores romanos, responsáveis por erguer os muros que protegiam suas cidades – ou os caminhos por onde passariam suas tropas e seus generais –, diziam algo que poucos conseguiam entender de imediato. 

Eles nunca respondiam “estou construindo um muro” ou “estou pavimentando uma estrada”. Eles respondiam sempre: “Estou construindo um Império!”. Que esta mensagem tão forte, que nos ensina a sempre trabalhar e viver em nome de grandes Ideais, também nos inspire a viver o grande sonho que sonhamos.

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