Pare um pouco, olhe ao seu redor, saia da sua própria caverna! O que você encontrou de diferente?
O Mito da Caverna, escrito por Platão há milênios, faz a gente refletir sobre o que acreditamos e aceitamos como verdade, enquanto existe uma outra realidade. É uma grande metáfora que nos ensina dia após dia a enfrentarmos o medo e o comodismo da bolha em que vivemos para encontrar a luz lá fora.
Platão, que tanto escrevia e estudava o mundo das ideias, transmitiu, através deste mito, um dos maiores ensinamentos já existentes. O Mito da Caverna faz parte de sua obra maior: A República. Na famosa história, um dos habitantes da caverna, que representa a humanidade, consegue se libertar, através do seu esforço e determinação, e assim encontrar a luz do Sol, que representa a Sabedoria, contrapondo-se à escuridão em que ele estava. Ao entrar em contato com essa nova realidade e ver que tudo que vivia era falso, ele decide retornar, movido por amor, para avisar aos demais habitantes da caverna que eles vivem uma grande ilusão.
Essa relação entre escuridão e luz que encontramos no mito podemos encarar como uma analogia entre a ignorância e a Sabedoria, analisadas por Platão. Esta primeira, simboliza nossas opiniões baseadas no senso comum, nossos desejos egoístas, nossa falta de visão espiritual e de vivência de valores humanos, como acontece frequentemente em redes sociais, por exemplo. Já a luz, seria a Sabedoria, quando investigamos e questionamos o mundo em que vivemos, buscando elementos mais humanos, como a Bondade, a Beleza e a Justiça, para assim, vivenciá-los.
A alegoria da caverna enquadra-se em diversos contextos da nossa vida. Não é à toa que esse mito é uma referência até hoje em estudos, debates e nas artes, em obras literárias e cinematográficas como Matrix e O Quarto de Jack.
No podcast desta semana, mostramos a você uma forma de sair da escuridão e encontrar a luz! Afinal, a Sabedoria é libertadora.
