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  Curta “Lamp and Flower”: A Luz é para todos

O Feedobem indica hoje a animação “Lamp and Flower”, um curta-metragem lançado em 2021. Neste filme, acompanhamos a história de uma lâmpada que, contrariando a todas as possibilidades e expectativas, ajudando com a sua luz e o seu calor, consegue ser a responsável pelo surgimento e a manutenção de uma nova vida. 

No curta, uma pequena planta brota em um campo gelado, em meio a uma forte nevasca, graças aos esforços e à dedicação de uma lâmpada, que, também está sofrendo bastante por conta do clima que castiga a região. Com a ajuda da lâmpada, a plantinha tem a oportunidade de nascer, crescer, florir e viver, mesmo que seja diante de tantas dificuldades e adversidades. As duas personagens desse belo curta-metragem criam entre elas os laços necessários que irão garantir que elas possam cumprir com as suas missões: oferecer ao mundo luz, calor e beleza. 

O simbolismo contido nesse curta-metragem irá descortinar para nós uma ideia belíssima, a de que todos nós dependemos uns dos outros de alguma forma e que isso nos torna iguais. É por essas e outras que temos que nos convencer cada vez mais de que somos todos Um. É por isso que, por mais independentes e autossuficientes que possamos chegar a ser, ainda assim, em algum aspecto, continuaremos precisando uns dos outros. É bem provável que, justamente por conta do nosso errôneo individualismo, precisamos ainda mais dos nossos irmãos.                                                                                                                                                                                        

Como conseguimos chegar até aqui, até o dia de hoje? Como conseguimos nos tornar quem somos e o que somos? Será que teríamos conseguido essa proeza sem a ajuda de ninguém? Será que estamos de fato sendo quem devemos ser e contribuindo para que os outros também possam ser quem eles precisam ser? Qual é a nossa contribuição efetiva para o equilíbrio das coisas? Pensemos sobre isso!

Todas as grandes escolas de filosofias e mistérios, todos os grandes mestres da humanidade, vem ao longo dos séculos nos ensinando que o homem, assim como todas as coisas, só pode ser pleno se puder desempenhar totalmente o seu papel, a sua função; e que, entre outros tantos atributos pertencentes a nossa espécie, está a função (o dever) de servir. Vejamos o caso da lâmpada do curta-metragem que estamos indicando. Qual seria o sentido da sua existência se ela não pudesse simplesmente iluminar? Ela foi feita para isso. E nós, para que fomos feitos?

A pobre lâmpada, mesmo enfrentando sérias dificuldades, prestes a se desprender do poste de iluminação, que precariamente ainda conseguia mantê-la acesa, não teve dúvidas nem receios em continuar fazendo o seu melhor enquanto pôde, ou seja, até o final. Ela, a lâmpada, conseguiu se tornar tão importante para a plantinha que, mesmo depois de não estar mais conectada à fonte de energia, continuou a iluminá-la, pois como dissemos, essa era a sua função, esse era o seu sacrifício (sacro ofício). Enquanto seres humanos, nós também precisamos brilhar, e o nosso brilho só pode ser percebido e “aproveitado” pelos que se iluminam através dele. É o mesmo princípio da árvore que não faz sombra nem dá frutos para si própria, os beneficiados pela sua sombra e seus frutos sempre serão os outros.

Na vida nós também somos como a velha lâmpada e como a pequena flor. Percebam o quanto nós temos iluminado e o quanto temos sido iluminados pelo carinho, pela atenção e dedicação de todos aqueles a quem amamos e que nos amam. Essa “luz” a que nos referimos se reflete em forma de amor. Então, não teria sido possível chegarmos até aqui se não tivéssemos sido amados (iluminados), ou se não estivéssemos amando e iluminando também.                                                                                                 

Várias “lâmpadas” dedicaram as suas vidas a nos iluminar, e mesmo depois que os seus brilhos ficaram opacos ou “queimaram”, continuaram nos dando ao menos uma referência de por onde poderíamos seguir sem medo da escuridão. Isso acontece porque, mesmo depois do desaparecimento físico desses “pontos de luz” em nossas vidas, os seus ensinamentos sempre irão estar presentes em nossas memórias. O amor, a entrega e a dedicação deles para conosco, assim como o nosso para com estes nossos entes amados, se perpetuarão, e continuarão sendo uma forte referência, um verdadeiro farol indicando o caminho de quem quer e precisa continuar na luz.

É nosso dever passar adiante todos os cuidados e ensinamentos que um dia recebemos. É nossa obrigação garantir a continuidade da vida em todas as suas manifestações, em todas as suas instâncias. Essa é, inclusive, a maneira de sermos gratos a quem se dedicou a nós um dia e a quem continua se dedicando hoje, e até mesmo a quem precisa da nossa dedicação. Pode até ser que não tenhamos sido cuidados como foi a frágil plantinha do nosso curta-metragem, mas isso não justifica o fato de não estarmos fazendo o nosso melhor para ajudar a quem possa precisar. Os exemplos que tivemos e os exemplos que damos são valiosos; mas mesmo sem as referências que tivemos, as nossas melhores intenções, as nossas melhores atitudes, devem vir do coração. Temos todos os motivos do mundo para que através das nossas boas intenções, da nossa gratidão e das nossas boas ações, as nossas atitudes possam se eternizar e se tornar uma referência para ajudar a todos.    

E aí, que tal deixarmos a nossa marca na eternidade fazendo sempre o melhor?  Não se trata de recebermos os louros ou os créditos por alguma boa ação. Estamos falando em fortalecer os laços que nos unem através do amor. E sabendo que somos imortais, assim como a lâmpada do curta-metragem, ainda poderemos continuar amando e servindo mesmo depois que tivermos concluído a nossa missão por aqui. O amor não acaba, pode até ser incompreendido, mas sempre será eterno.                                                                                                          

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