As Proporções da Natureza nos Convidam à Transcendência

Toda a Natureza é misteriosamente planejada. O mais cético dos Homens terá que olhar para o Universo e admitir que há um trabalho Inteligente, calculado e matematicamente pensado em sua construção. Quer uma prova disso? Divida a sua altura pela distância do seu umbigo até a planta dos seus pés, você chegará ao resultado aproximado do número 1,618033813400125. Se você dividir a distância do ombro até a ponta do dedo pela medida do cotovelo à ponta do dedo, chegará ao mesmo valor. E se começar a fazer medições e dividir essas medidas entre si, vai se surpreender com a quantidade de vezes que esse número vai aparecer em seu corpo: o tamanho do crânio pela medida da mandíbula até o alto da cabeça; a medida da cintura até a cabeça pelo tamanho do tórax; o tamanho dos dedos pela medida da dobra central até a ponta do dedo, e essa proporção vai aparecendo em várias configurações anatômicas, independente da estatura do indivíduo. O que é mais surpreendente é que essa mesma proporção aparece em plantas, moluscos, animais e até em galáxias em todo o Cosmos.

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Você pode entender melhor esta ideia assistindo este trecho da animação “Donald no País da Matemágica”

Em 1202, um matemático italiano que viveu entre os árabes, chamado Leonardo Fibonacci, escreveu o livro Liber Abaci, ou livro do ábaco. O objetivo dessa obra era trazer para o Ocidente uma notação numérica que até então só era conhecida no Oriente, que é a notação que hoje usamos, do tipo, 1, 2, 3, 4, 5…, usamos tanto que o fazemos quase que inconscientemente, e às vezes pensamos até que sempre esteve entre nós, mas até o século XII na Europa, durante praticamente toda a Idade Média, nós usávamos os algarismos romanos: I, II, III, IV… Fibonacci foi um dos colaboradores pela introdução dessa notação que é o grande salto matemático da Civilização Ocidental. Mas nas páginas desse livro, o homem Ocidental descobriu séculos depois uma contribuição ainda mais surpreendente, que ficou conhecida como a Série de Fibonacci. Trata-se de um tipo de sequência de números que se encontra na Natureza e apresenta uma lógica irretocável. Na obra, Fibonacci anuncia a sequência a partir de um problema bem prático: imagine que você ganha um par de coelhos e os confina em um lugar fechado, depois de um ano, quantos pares de coelhos podem ser gerados, admitindo que todo mês cada par gera um novo par? A contagem chegaria à seguinte sequência: 1 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89 144 233… Basta perceber que cada elemento deste conjunto é igual à soma dos dois elementos anteriores: 13= 8+ 5; 8=5+3; 5=3+2…

Veja a explicação em vídeo:

Essa série é extremamente misteriosa, pois não se está falando somente de coelhos. Tais animais foram apenas uma estratégia para tornar didática a apresentação ao mundo de uma das mais surpreendentes descobertas matemáticas. Comece a dividir esses números entre si, sempre o sucessor pelo anterior, veja o que acontece, o resultado vai se aproximando daquele mesmo resultado a que chegamos quando dividimos nossa altura pela distância do umbigo até a planta dos pés, 1,618. Essa sequência aparece em várias partes da anatomia Humana, na espiral formada pela folha de uma bromélia, na concha de moluscos existentes no fundo do Oceano Pacífico, na reprodução das abelhas, na proporção do sorriso Humano e essa escala não pára nunca, a cada século novas descobertas são feitas em relação à série de Fibonacci, até no mercado financeiro vem se encontrando aplicações dessa relação matemática. Na história da Arte, curiosamente, encontramos diversas obras que foram plasmadas a partir dessas proporções desde as pirâmides de Quéops no Egito e o Partenon grego, até às abóbadas das catedrais de Turim na Itália. Aparecem também nas grandes pinturas da Humanidade: A Monalisa e o Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci; O Nascimento de Vênus, de Botticelli; o Sacramento da Última Ceia, de Salvador Dalí; nas composições musicais de Beethoven e Debussy; nas obras de Victor Hugo e Shakespeare.

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Essas proporções Misteriosas da Natureza nos convidam à Transcedência. Elas nos dizem que há um Grande Mistério no Universo e que a Vida não se esgota no círculo estreito da nossa sobrevivência material e egoísta. A realidade é infinitamente maior do que pagar contas, fazer faculdade, trabalhar e simplesmente sobreviver. Dentro da nossa existência, há um Mistério, um Propósito Maior, do qual passamos maior parte do tempo inconscientes. Mas a Natureza grita alto diante dos nossos ouvidos céticos dizendo que há algo para além de tudo isso. Os grandes matemáticos e os artistas clássicos e renascentistas nada mais fizeram do que intuir a Beleza e a Profundidade que estão presentes, de forma velada, em todas as coisas do mundo manifestado. Somos convocados o tempo todo à transcendência, pois esta Ordem e Beleza presentes na matéria nos sinalizam que existe uma Ordem, uma Inteligência Superior coordenando Tudo. Nós só precisamos ser sensíveis para ouvir a voz do Mistério das relações matemáticas, que se revela em todas as coisas, desde uma pequena concha que encontramos nas areias do mar, até o lençol de estrelas que se estende sobre nossas cabeças.

Cada um de nós precisa olhar para a Natureza para descobrir a sua própria Identidade e seu próprio caminho. Dessa forma, podemos compreender qual o significado de nossa existência.

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