Nós Podemos estar Vivendo em um Universo Simulado!

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Em participação no evento Code Conference 2016, o empresário Elon Musk, tido como uma das mentes brilhantes do século 21, dono da Tesla e da Space X, afirmou com todas as letras que, na sua opinião, é muito grande a chance de estarmos vivendo uma simulação e não a realidade. Para ser mais especifico, ele disse que calcula que a probabilidade de estarmos vivemos hoje a realidade seja de 1 em 1 bilhão. Nesta ocasião, ele comparou nossas experiências com jogos de vídeo game extremamente avançados, num nível que é difícil distingui-los da realidade.

Ele não é o único. Essa ideia, que à primeira vista parece absurda, é recorrente em muitas obras ao longo da história. Um exemplo moderno disto é o primeiro filme Matrix que, muito semelhante à afirmação do Elon Musk, apresenta tudo que conhecemos como apenas um simulacro de sensações que nos faz crer real o que não existe de fato, e que, assim, nos manipula, sendo muito poucos os que percebem isso e se movimentam para sair. Estes últimos são considerados inimigos poderosos do “status quo”, por isso são perseguidos e ridicularizados, não só pelos manipuladores, mas também pelos manipulados que acreditam que são livres.

Tudo isso, que parece muito estranho a uma mente concreta, acostumada a processar e acreditar nos cinco sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato), poderia ficar somente no campo da ficção científica, não fosse pelo fato de que esta ideia encontra eco dentro de cada um de nós. Sem saber bem o porquê, intuímos que há alguma verdade aí.

Todos nós, durante a vida, nos envolvemos em diversos projetos, grandes e pequenos, coisas que buscamos com afinco e que cremos, não só como sendo reais, mas como algo que trará felicidade e plenitude ao se realizar. Podemos falar, neste sentido, desde comprar um celular ou um carro novo, até casar e ter filhos, passando por se formar na universidade, ter uma empresa, etc. Todos esses projetos, quando conquistados, dão um certo grau de satisfação, porém, igualmente, trazem em si um certo grau de frustração. Para continuar a analogia dos games, quem já zerou um jogo sabe do que estamos falando, você passa o tempo todo tentando chegar ali, e quando chega, após um momento de satisfação, vem um certo vazio, uma sensação de “por que mesmo que gastei tanta energia nisso?”. Em algum momento, o celular e o carro vão para o lixo, a graduação universitária fica defasada e, se não for reciclada, se perde, a empresa fecha ou precisa ser passada adiante, o casamento uma hora acaba, ainda que seja na morte, e os filhos vão embora, seguir suas vidas e ter suas próprias experiências. E o que fica? Uma certa sensação de vazio. Então, o que era real de tudo isso?

Muito antes de Elon Musk ou Matrix, há uns 2.400 anos, o filósofo grego Platão tentou explicar isso no seu famoso “Mito da Caverna”, no qual, existiam pessoas que nasceram presas e acorrentadas numa caverna escura, iluminada somente por uma fogueira atrás de um muro. Elas não viam nem sequer essa fogueira, somente sua tênue luz e, entre elas e a fogueira, passavam objetos cujas sombras eram projetadas na parede. Isso, para elas, era a única realidade, pois era o que viam a vida toda. Até que um dia, um deles começa a achar algo estranho e, incomodado, faz um enorme esforço para sair, primeiro das suas amarras e, depois da caverna. Ao chegar lá fora, descobre o Mundo Real, e o quanto ele era diferente das sombras que ele conhecia até então. Esses presos somos nós que vivemos numa realidade imaginada por nossos sentidos e somos iludidos por “sombras” que nos parecem reais porque é tudo que conhecemos. Deixamos de ver e viver a essência das coisas, por que somos manipulados pelos “amos” dessa caverna, que usam da fogueira dos nossos desejos para nos atrair e nos conduzir ao seu bel prazer. Para ver a Realidade, o Ser Humano precisa fazer um grande esforço para sair da caverna, se desligando dos atrativos do mundo material, e assim conseguir ver a essência, o Espírito por trás coisas – o Mundo Real, dando o valor ao que de verdade importa. Aquele que busca se libertar do mundo das sombras, é o “filósofo”, e aquele que se liberta dessa caverna, e consegue enxergar para além das aparências do mundo material, é o “sábio”.

Quando refletimos honestamente sobre a vida, percebemos que as coisas que são importantes de verdade para nós, como amor, felicidade, honra, entre outras, não são coisas físicas, não dá para ver, cheirar e tocar. Muito embora possam ser representadas por coisas que nossos sentidos percebam, elas mesmas estão para além deles. São coisas desse tipo que fazem a vida valer a pena, que dão sentido. Coisas que se forem compradas não valem nada, mas quando conquistadas pela alma humana, dão sentido a toda a nossa vida, uma vez que estamos aqui para isso: crescer em Valores e Virtudes.

E para você, o que é Real? O vídeo a seguir pode te ajudar a refletir sobre isso.

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