Ao contrário de outras Religiões, o Espiritismo não tem Símbolos associados. Apesar disso, o “Ramo da Videira”, “da Parreira” ou “da Cepa”, pode representar o Espiritismo. Isto porque este Símbolo foi reproduzido por Allan Kardec, o Criador da Doutrina Espírita, conforme orientação recebida por ele dos Espíritos que o tinham desenhado.
Assim, de acordo com a Obra, cada parte da Videira representa algo:
O Ramo representa o Corpo;
A Seiva representa o Espírito;
O Bago da Uva, o Cacho, representa a Alma.
Para os adeptos à Doutrina, elabora-se então a imagem da Vida através deste pequeno Ramo. O mesmo Ramo que o pombo branco, que também está associado ao Espiritismo, trouxe a Noé quando a sua Arca parou sobre um monte. O Ramo que significa Vida e Evolução, que significa uma Transcendência Natural através de nós mesmos enquanto Seres Humanos necessitados de Bondade, Amor e Fé.
Outro ponto interessante é observarmos o tipo de fruto escolhido pelos Espíritos para a representação da Obra Divina. A uva é a típica matéria-prima do vinho, a bebida sagrada em várias Mitologias. Porém, desconsiderando esse caráter Divino do fruto, podemos supor que a escolha da Espiritualidade tenha sido em função do valor histórico desta iguaria, uma vez que o seu cultivo data para mais de 6.000 a.C. e atravessa as mais tradicionais Civilizações, sendo cultivado hoje em toda a parte do planeta — portanto, um fruto global.
Os seguidores da Doutrina Espírita têm por hábito usar vestes brancas, o que pode também ser considerado um Símbolo Espírita. Neste sentido, o branco representa Iluminação e Espiritualidade. Mas esta não é a única cor associada ao Espiritismo, a cor violeta também, porque é através dela que se realiza o Mistério da Reencarnação.
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Fontes: “Dicionário de Símbolos”, “We Mystic” e “Portal Luz Espírita”.
