Um Símbolo muito emblemático é o “Oroboros”, a famosa Serpente (ou Dragão) que devora a própria cauda formando um círculo e que simboliza o Ciclo da Vida, o Infinito, o Tempo. Muitas vezes este Símbolo Antigo está associado à Criação do Universo. “Oroboros” vem do termo grego “ourá” οὐρά (cauda) e “boros” βόρος (devorar ou engolir).
O “Oroboros” está presente em muitos textos antigos do Egito, da Grécia, da Índia, do Japão e é encontrado também na cultura Asteca em que o Deus-Serpente, conhecido como a “Serpente Emplumada ou Quetzalcoatl” surge mordendo a própria cauda. Encontra-se este Símbolo também em um texto funerário do Antigo Egito, no Túmulo do Faraó “Tutancâmon”. Para os Egípcios ele representa a união de Rá, Deus do Sol, com Osíris, Deus dos Mortos, significando os Ciclos da Vida.
“Oroboros” também é o Símbolo do Deus Romano “Janus”, Deus das Mudanças e Transições; dos Princípios chineses do “Yin e Yang” e na Mitologia Nórdica da serpente “Jörmungandr”. No Yoga o “Oroboros” representa a energia Kundalini, ou seja, o Poder Espiritual. No Gnosticismo simboliza a Alma do mundo bem como a Eternidade. Para os Maçons o “Oroboros” representa a Eternidade, Renovação, Amor e Sabedoria, e é encontrado decorando as fachadas dos seus Templos (Lojas Maçônicas), tal como o esquadro e o compasso.
No Budismo o “Oroboros” simboliza o olhar para si como forma de evoluir espiritualmente. Por sua vez, na Alquimia é usado como um norteador das Estações do Ano e dos Céus, a partir da representação da serpente que devora a própria cauda, simbolizando dessa forma a energia cíclica da vida, a unidade primordial, a totalidade do mundo.
Como podemos notar o “Oroboros” é um Símbolo presente em diversas Tradições que, apesar de suas particularidades, no geral representa a ideia de ciclicidade e ao mesmo tempo do infinito.
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Fonte: “Dicionário de Símbolos”, “Significados” e “Mulheres da Magia”.