É fato que sabemos muito pouco sobre o nosso Planeta. Mesmo com todas as tecnologias disponíveis, há uma grande limitação do nosso saber frente aos mistérios que nos cercam. Tais limitações do conhecimento estão em todas as áreas como, por exemplo, Geografia, História e Biologia. Visto que ainda há uma série de animais e plantas que não conseguimos ainda localizar, bem como, há muitos lugares inacessíveis ao Ser Humano. No campo da História, esses mistérios são ainda maiores, uma vez que pouco do que sabemos sobre o passado chega até nós, em algumas situações, através de fontes imprecisas.
Com o tempo, porém, fomos aprendendo a lidar com esses grandes enigmas. Nos dias atuais, já sabemos, por exemplo, que a cidade de Tróia não foi fruto de uma fantasia do poeta Homero, mas sim uma poderosa cidade na Ásia Menor que, de acordo com investigações arqueológicas, foi destruída a partir do fogo, tal qual narrado pelo poeta Grego. Assim, a lendária cidade da Ilíada deixou as páginas dos livros e ganhou Vida, tornando-se não apenas um mito, mas um fato Histórico.
De igual modo, outras cidades citadas por Historiadores Gregos e Romanos, aos poucos, estão sendo descobertas, graças às mais novas tecnologias e métodos de pesquisa. Uma dessas técnicas é a Arqueologia Subaquática, que busca vestígios de cidades Antigas que hoje vivem no fundo do mar. Tais locais, geralmente de difícil acesso, são encontrados por conta da utilização de sonares, tanques de oxigênio e a persistência de incansáveis pesquisadores.
Frente a isso, seria ingênuo acreditarmos que já sabemos de tudo, ou que existem poucos mistérios em um Mundo tão imenso, e que ainda desperta tanta curiosidade ao pensamento científico. A verdade é que a Ciência é a principal investigadora dessas indagações, pois sua base está em explicar os fenômenos através do método científico e tornar inteligível todos os processos da Natureza. Porém, por mais ampla e avançada que seja a nossa maneira de investigação, é inegável que existe um limite quanto ao que podemos esperar da Ciência. Ela, afinal, não é mágica, muito menos pode trabalhar no campo apenas da suposição. Assim, sabemos que ainda há um longo caminho para percorrermos, mas tais mistérios vão sendo, aos poucos, revelados.
Mas por que se debruçar sobre isso? O que nos leva, enquanto Seres Humanos, a investigar o passado, ou ter a vontade de saber o que se esconde no mar, ou mesmo olhar para o céu noturno e buscar por estrelas e constelações? Se observarmos nossa Vida prática, por exemplo, perceberemos que essas curiosidades pouco nos afetam, afinal, o fato de existir uma cidade subterrânea, de milhares de anos, abaixo de nós, não muda nossa rotina de trabalho, nossa saída com os amigos, nem qualquer outro compromisso que tenhamos em nossa agenda.
Apesar de não ter um efeito direto em nossas existências, tais mistérios da Humanidade podem ser a chave para tentarmos resolver o maior de todos os nossos dilemas: as nossas dúvidas existenciais. “Quem sou, de onde vim e para onde vou?” Essas são as três perguntas que provavelmente todo Ser Humano já fez na Vida. Quando crianças, ao fazermos tais indagações aos nossos pais, geralmente eles nos mandavam pensar em outra coisa, ou simplesmente esquecer e ir brincar. A falta de uma resposta concreta e definitiva para essa pergunta leva cada um de nós a buscar por respostas. Para uns, não há sentido em levantar essas questões e segue a Vida sem gastar energia pensando nisso; já para outros as respostas estão na Religião, justificando a existência como presente de uma Divindade, o justifica seguir seus mandamentos; e há aqueles que não se contentam com nenhuma dessas possíveis respostas e que, mesmo sem saber exatamente onde procurar, sabe que há algo muito além.
Esses buscadores da Verdade são os Filósofos, amantes da Sabedoria. São eles, em maior ou menor grau, os grandes investigadores desses mistérios, por mais que não sejam, necessariamente, homens da Ciência. A utilização da razão é, neste caso, baseada não apenas na lógica mas, tal qual um pesquisador, busca provas e evidências que atestem sua teoria, mesmo que poucos acreditem. Neste sentido, os mistérios mais profundos da Humanidade ainda estão para ser revelados e suas evidências estão espalhadas por todo o globo. Além disso, a busca desses homens e mulheres de todo o Mundo, seja no tempo presente ou no passado, é uma prova cabal de que o Ser Humano jamais se acostumará com a limitação do saber.
Como o nome da nossa espécie deixa bem claro, somos o Homo sapiens sapiens, ou seja, “homem que sabe que sabe”. Considerando isso, seria irracional para qualquer Ser Humano ignorar esses mistérios. Se assim o fosse, jamais pensaríamos, ao olhar as Antigas Pirâmides de Gizé, sobre como essa grande construção foi realizada ou os motivos que levaram os Antigos Egípcios a erguer tais monumentos. Do mesmo modo, os Antigos Sumérios jamais teriam feito zigurates para observar as estrelas e criar a mais antiga forma conhecida de Astrologia. Já nos tempos Modernos, não teríamos desbravadores do Mar como Cristóvão Colombo ou Bartolomeu Dias. Cada um desses personagens históricos, com suas motivações próprias, foram levados a quererem descobrir algo para além do que viviam. Ou seja, não ignoraram as dúvidas.
Trazendo para a nossa realidade, também somos assim. Sempre queremos aprender mais, mesmo que, na maioria das vezes, sejamos impulsionados por algo banal. Queremos saber sobre as novidades na Vida de cada pessoa ao nosso redor, assim como o que se passa no País e no Mundo. A curiosidade, quer aceitemos ou não, é a primeira forma de busca pelo saber.
Dito isso, nós do Feedobem, estamos lançando mais uma Série de Textos que buscam apresentar alguns dos maiores mistérios da Humanidade. Esses, por sua vez, são uma prova da famosa frase dita pelo cientista Stephen Hawking: “o que sabemos é uma gota, o que desconhecemos é um oceano”. Portanto, jamais poderemos nos cansar da busca pelo saber, mesmo que isso nos leve uma Vida inteira, nossa Natureza Humana sempre seguirá o caminho do conhecimento.
Mas o que estamos chamando de “mistérios da Humanidade”? Para deixar claro, nosso objetivo não é alimentar teorias de conspiração, muito menos alegar que tais feitos são obras de outros seres, tal como extraterrestres ou similares. O que desejamos é apresentar como tais evidências, que o tempo provou serem reais, ainda se encontram sem uma resposta crível diante das nossas técnicas e conhecimento atuais. A ignorância frente a esses fatos nos levam a algumas possibilidades, das quais buscaremos sempre pensar nas mais sensatas. Uma delas, por exemplo, nos leva a pensar que os Seres Humanos do passado, principalmente em períodos aos quais pouco conhecemos, provavelmente desenvolveram habilidades e conhecimentos que tornaram possíveis de realizar os feitos que hoje não sabemos explicar.
Tais mistérios, mesmo que ignorados por alguns, continuam a mexer com nosso imaginário. É o caso das Pirâmides, por exemplo, que há pelo menos 5.000 anos estão de pé e causam grande espanto a todos que chegam perto. Mais espantoso que sua grandeza é imaginarmos quais métodos foram empregados para fazer com que todos aqueles imensos blocos de pedra, sem a utilização de guindastes ou maquinário pesado, conseguissem ser erguidos a uma altura de mais de quarenta metros. Não por acaso a engenharia ainda hoje se surpreende com as possíveis teorias que tentam, sem sucesso, tornar viável esse tipo de construção.
Dessa maneira, lancemos nosso olhar para esses mistérios e pensemos nas possibilidades. Certamente não seremos capazes de resolver esses enigmas da História Humana, mas pensar em suas hipóteses e perceber que o Mundo que conhecemos pode ser muito mais amplo do que pensamos é, sem dúvida, fascinante.
Por fim, que possamos investigar cada um desses mistérios com a mente receptiva, sem preconceitos e julgamentos prévios, afinal, se há ainda lacunas a serem preenchidas em nossa História, por que deveríamos descartar evidências tão contundentes? Considerando tudo isso, o que nos cabe é seguir investigando todas as evidências que circundam tais mistérios da Humanidade para que, quem sabe, um dia, possamos encontrar todas as peças desse complexo quebra-cabeça que é o Ser Humano e sua História.