Série “Grandes Escritores da Humanidade”

A série “Grandes Escritores da Humanidade” parte do princípio de que não se pode compreender a história sem considerar a escrita — a maior invenção da nossa espécie. Muito antes de as nações se formarem, de as cidades erguerem seus muros e de as bandeiras se agitarem nos ventos do tempo, o ser humano já buscava um modo de registrar sua existência, de narrar seus feitos, de compartilhar suas angústias e esperanças. A escrita, portanto, não nasceu apenas como técnica; nasceu como necessidade, como forma de resistir à efemeridade do tempo, que ao passar coloca no passado aquilo que não gostaríamos de esquecer.

Ao inscrever símbolos em pedras, tábuas de argila ou pergaminhos, nossos antepassados nos deram um presente incalculável: a possibilidade de perpetuar ideias além da fragilidade da memória. Observando a partir desse ponto de vista, a escrita foi fundamental não somente para registrar acontecimentos, mas para construir um senso de continuidade da própria humanidade. Não por acaso, é a partir da invenção da escrita que os historiadores dividem os dois grandes períodos históricos: a pré-história e a história de fato.

Origem da escrita na história da humanidade
Representação simbólica do nascimento da escrita

Logo, podemos compreender que, dentro desse ponto de vista clássico, só há história, ou seja, registro do passado, a partir da escrita. Hoje sabemos que essa divisão não é exatamente assim, uma vez que, através dos estudos arqueológicos e com o uso da tecnologia, podemos encontrar artefatos de períodos em que não havia escrita e ainda assim redescobrir sua história. No entanto, não devemos desconsiderar que o fato de desenvolvermos um idioma e conseguir escrever tenha sido um dos grandes avanços da humanidade.

O valor da escrita para a humanidade

Partindo desse ponto, é difícil superestimar o impacto da escrita na formação das civilizações. Se a fala nos aproximou uns dos outros no convívio imediato, a escrita nos permitiu dialogar com aqueles que jamais conheceríamos pessoalmente, atravessando fronteiras de tempo e espaço. Enquanto a construção de uma fala clara e complexa nos permitiu, a nível evolutivo, nos organizar melhor enquanto grupo e garantiu, em grande parte, a nossa sobrevivência a partir de uma forma organizada de vida, a escrita nos projetou para um outro campo: o do simbólico.

Escrita como ponte entre passado, presente e futuro
A escrita conectando gerações ao longo do tempo

Cada símbolo era mais do que apenas um som ou palavra, mas uma ideia que, antes de tudo, dava nome ao que se podia ouvir, ver e tocar e também ao mundo que não podemos compreender somente pelos sentidos. É a partir da escrita que podemos dar nome aos sentimentos, emoções, pensamentos, ideias e percepções do mundo. Assim, a escrita não é apenas o resultado de um processo cognitivo dentro do ser humano, mas também uma maneira de conseguir expressar aquilo que o corpo já não podia fazer. 

Cada palavra escrita em pedra é uma centelha que resiste à morte do corpo, porque carrega dentro de si não apenas informações, mas também emoções, visões de mundo, modos de compreender a vida. Nesse sentido, a escrita é a invenção que possibilitou todas as outras, posto que sem ela não haveria possibilidade de transmissão a longo prazo de conhecimentos. Sem ela não haveria uma ciência sistematizada, leis que organizassem sociedades complexas, nem religião estruturada em textos sagrados. 

Do Código de Hamurabi às epístolas paulinas, dos papiros egípcios aos diários pessoais que atravessaram guerras, a escrita é a forma mais consistente de preservar o que somos. Por mais que a oralidade fosse utilizada de forma ampla, é graças à escrita que há a garantia de preservação e continuidade desses saberes. Assim, não é exagero afirmar que a humanidade, tal qual como é, jamais existiria se não houvéssemos inventado a escrita.

Além disso, a escrita nos concede algo que nenhum outro instrumento nos dá com igual intensidade: a chance de revisitar o passado não apenas como registro, mas também como experiência estética. Quando lemos Homero, por exemplo, não estamos apenas diante de dados sobre a Grécia antiga; estamos mergulhados em narrativas que ainda hoje pulsam no coração humano, porque falam de honra, amor, perda e destino, que são temas universais e perpassam a psique humana desde sempre.

Frente a isso, escrever não é apenas registrar uma informação, mas principalmente ser capaz de transmitir ideias, dados, informações de maneira que abarque um mundo de possibilidades, desde o objetivo até a mais sublime das ideias. Desse modo, a escrita se converte em uma ponte que conecta passado, presente e futuro e que vai do objetivo ao subjetivo, construindo assim uma rede de saberes que todos nós podemos acessar e mergulhar.

A literatura como forma de arte

Visto sua capacidade de nos conectar com esse mundo invisível, a escrita foi rapidamente usada como uma forma de arte. A partir da poesia e suas diferentes nuances, fomos capazes de explicar sentimentos, emoções e ideias. Assim nasceu a literatura, a arte de contar história e eternizá-las. Podemos perceber, portanto, que a escrita vai além de seu caráter utilitário, ou seja, que é muito mais do que um conjunto de informações e registros no tempo.

Dentro dessa perspectiva, a literatura surge como o ápice dessa habilidade, pois faz com que a palavra deixe de servir apenas ao registro para se tornar uma forma de construir novos mundos e trazer à realidade ideias que até então não tinham como ser expressas no mundo.

Livro encima de um altar, literatura em forma de arte.

Dito isso, é fundamental entendermos o que é de fato a literatura. Via de regra, podemos afirmar que a literatura é, antes de tudo, um ato de imaginação. Quando Cervantes fez nascer Dom Quixote, por exemplo, não estava preocupado apenas em contar a história de um homem que confundia moinhos de vento com gigantes. Estava, na verdade, criando um espelho no qual toda a humanidade poderia se ver refletida: nossas ilusões, nossos sonhos, nossas derrotas, nossa coragem, nossa busca por um ideal que, aos olhos dos demais, parece somente um devaneio. A força da literatura está justamente nisso: em ser capaz de falar do particular e, ao mesmo tempo, do universal.

Diferentemente das ciências, que buscam a verdade objetiva e precisa, a literatura, como toda forma de arte, transcende números e definições fechadas e mergulha no mundo do subjetivo, que não é tangível ou mensurável. Por essa complexidade, a arte precisa da criatividade e imaginação, para poder expressar no mundo, seja através de palavras, sons ou desenhos, o que só existe internamente.

Essa busca por um aspecto subjetivo e invisível do ser humano, que jaz no íntimo de cada um de nós, é o grande objeto da arte. Como forma de expressar tudo isso que sentimos, a literatura é uma das maneiras mais eficazes — e por isso tão usada — de tentar expressar tais elementos. Esse é, de forma sintética, o grande poder que existe na escrita: a capacidade de transmutar sentimentos e ideias em palavras, histórias e símbolos.

Para alguns, a literatura é, dentre todas as formas de fazer arte, a mais fácil de ser compreendida e produzida. Com apenas uma caneta e papel, podemos fazer uma poesia, um soneto, uma crônica e até mesmo um romance. É evidente que escrever em si não é um ato simples, nem mesmo podemos achar que não há técnica ao desenvolver a escrita; entretanto, é um caminho relativamente mais simples do que aprender um instrumento musical ou esculpir mármore.

Nesse aspecto, todos podem se tornar escritores e, à sua maneira, são capazes de expressar aquilo que passa dentro de si em poucas linhas e frases. Costuma-se dizer que “o papel aceita tudo”, pois, de fato, não há limites para a imaginação, e é justamente nesse espaço de liberdade que surgem os grandes escritores, aqueles capazes de traduzir em palavras o que parece intraduzível.

Os grandes escritores sempre foram, em alguma medida, grandes pensadores, pois foram capazes de traduzir em pequenas imagens, sentenças e estrofes o que filósofos levaram livros para descrever. Platão, por exemplo, escreveu diálogos filosóficos sobre quase todos os temas universais: amor, justiça, morte, alma, o belo etc. Apesar de sua forma filosófica, seus escritos demonstram um grau de refinamento e, assim, podem ser vistos como obras literárias. Ainda assim, o que levou dezenas de páginas para falar sobre o amor foi traduzido por Camões de modo poético e singelo: o amor é fogo que arde sem se ver.

Usando outro exemplo, Dante, ao narrar sua jornada pela Divina Comédia, não estava apenas compondo versos de rara beleza ou criticando o mundo em que vivia. Ao falar sobre sua jornada ao inferno, purgatório e paraíso, ele descreveu o que, dentro das mais antigas tradições religiosas e filosóficas, é a jornada do próprio ser humano em sua existência. Entretanto, ao invés de buscar explicar a partir de uma lógica cartesiana, escreveu um belo texto que mergulha o leitor em uma profunda reflexão sobre o que é viver.

Esse poder da escrita de transmitir ideias é, ao mesmo tempo, libertador e perigoso. Escritores podem inspirar revoluções e até mesmo disseminar ódio, mas também podem ter uma maneira sublime de explicar percepções de mundo que busquem o bem, o belo e o justo. Ainda assim, a própria pluralidade de vozes literárias garante que nenhuma visão do mundo permaneça absoluta por muito tempo, dando a possibilidade do leitor escolher por quais caminhos deseja adentrar e refletir. Porém, é fundamental entendermos o poder que há em quem escreve, pois suas ideias podem ganhar o mundo e influenciar milhões de pessoas ao longo de séculos.

Como se tornar escritor?

A pergunta parece simples, mas a resposta nos obriga a mergulhar em camadas profundas da experiência humana. Objetivamente, toda e qualquer pessoa pode ser um escritor, basta, afinal, saber escrever. Entretanto, ser escritor não é apenas dominar a gramática ou saber encadear frases elegantes; tampouco é apenas contar histórias de forma ordenada. O que queremos retratar aqui é, na verdade, a alma de um escritor, ou seja, de um artista.

Sendo assim, há diversas maneiras de responder essa pergunta. Tentaremos apontar características e elementos comuns dessa nobre profissão, mas sem cair em estereótipos. Portanto, talvez a melhor maneira de definir um verdadeiro escritor seja entendendo que este é um ser humano que tem a capacidade de transformar a vida interna em palavras. Quantas vezes sentimos algo, mas não sabemos expressar? Quantos pensamentos, ideias, angústias e sentimentos vibram em nosso peito e mente, mas não achamos a forma correta de colocarmos no mundo aquilo que, em grande parte, achamos que só nós estamos sentindo ou pensando? O escritor, portanto, é aquele que tem a rara habilidade e talento de conseguir expressar esse universo interior em poucas sentenças.

Para isso, é preciso muita capacidade de observação, tanto interna como externa. O escritor é, antes de tudo, alguém que observa. Ele percebe detalhes que escapam ao olhar comum: o silêncio pesado que paira numa sala de espera de um consultório, o modo como a luz da tarde se infiltra pelas frestas de uma janela, a hesitação nos olhos de alguém que está prestes a confessar um segredo. Essas pequenas percepções, quando traduzidas em palavras, ganham força e sentido.

Escritor observando o mundo ao seu redor
A sensibilidade do olhar de quem escreve

No entanto, a observação não basta. O escritor também é intérprete. Não se trata de descrever apenas o que acontece no mundo externo, mas de oferecer uma chave para traduzir os eventos que estão sendo vividos. Esse olhar particular sobre os fatos faz com que outras pessoas, que até então não conseguem expressar aquilo que está à sua frente, possam ver através dos escritos. Esse é, porém, um olhar demasiadamente particular, e é aí que nasce a beleza da literatura: dois escritores podem narrar o mesmo acontecimento, mas cada um o fará de forma singular, porque cada um carrega em si uma visão de mundo, uma sensibilidade própria. 

Essa marca indelével da identidade de cada escritor revela o quão diversa pode ser a vida e a interpretação dessa subjetividade latente no ser humano. É isso que faz, por exemplo, Shakespeare, Machado de Assis, Dostoiévski e tantos outros grandes escritores serem inconfundíveis. Não falamos aqui apenas de uma forma de escrever ou das temáticas abordadas, mas também de uma verdadeira visão de mundo que se manifesta, inevitavelmente, quando o escritor escreve suas páginas.

Retratos dos grandes escritores da humanidade
Grandes nomes da literatura que atravessaram séculos

Tendo isso em perspectiva, não podemos esquecer de uma grande virtude que todo escritor deve ter: a coragem. Toda e qualquer arte é, por sua própria natureza, uma forma de exposição não somente da obra, mas também de quem a criou. Logo, escrever é um ato de exposição de ideias, sentimentos e perspectivas de mundo. Ao colocar no papel suas ideias, seus medos, suas convicções, o escritor se abre ao julgamento do outro.

Suas palavras podem ser aplaudidas ou rejeitadas, celebradas ou esquecidas. Mesmo assim, ele escreve, porque sabe que a literatura não é apenas sobre aprovação, mas sobre necessidade interior. Muitos escritores já confessaram que escrevem não porque querem, mas porque precisam. Como se a escrita fosse uma urgência vital, comparável ao ato de respirar.

Além disso, ser escritor é aceitar a certeza da imperfeição. Nenhum texto jamais dará conta de esgotar a realidade; sempre haverá algo que escapa, que fica nas entrelinhas e que, apesar do tempo passar, continua aberta para novas interpretações. É justamente nesse espaço de lacuna que o leitor entra em cena. O escritor abre caminhos, o leitor o percorre. O que torna alguém escritor, portanto, é a capacidade de estabelecer essa ponte invisível entre sua própria interioridade e a do outro, gerando uma conexão entre obra e público.

Não é à toa que os grandes escritores são lembrados não apenas por suas histórias, mas pelos personagens que criaram. Quando pensamos em Kafka, lembramos de Gregor Samsa; quando falamos de Cervantes, Dom Quixote nos vem imediatamente à mente; quando citamos Jorge Amado, recordamos Gabriela e tantos outros. Criar personagens é dar vida a figuras que continuarão existindo mesmo depois que seus criadores não estiverem mais aqui. É a forma mais radical de imortalidade que a escrita oferece.

O papel do leitor na construção de uma obra literária

Visto a necessidade de um público para consagrar uma obra, é fundamental que falemos não somente de quem escreve, mas também de quem lê. Se o escritor é o criador de mundos, o leitor é o explorador que lhes dá vida. Uma obra literária, por mais grandiosa que seja, permanece incompleta até encontrar alguém que a percorra com os olhos e com a imaginação. O ato de ler é, portanto, uma forma de criação compartilhada.

Leitor imerso em um mundo literário
A leitura como ato criativo e interpretativo

Cada leitor recria o texto à sua maneira. O mesmo romance pode provocar lágrimas em uma pessoa e risos em outra, dependendo das experiências de vida, das memórias e do contexto cultural de cada uma. Um jovem que lê “Os Sofrimentos do Jovem Werther”, de Goethe, pode sentir identificação imediata com o drama da paixão; já um leitor mais maduro talvez o perceba com certo distanciamento crítico, enxergando ali mais uma reflexão sobre o excesso da juventude do que um manual de sentimentos.

Essa multiplicidade de interpretações é uma das maiores forças da literatura. Ao contrário de um manual técnico, cujo objetivo é transmitir instruções claras e diretas, a obra literária se abre para inúmeras leituras. O escritor entrega sua visão, mas é o leitor quem a transforma em experiência. Assim, o livro não é um objeto estático: é um encontro entre duas subjetividades.

Além disso, o leitor exerce um papel decisivo na consagração dos escritores. Muitos autores, desprezados em vida, foram recuperados por leitores de gerações posteriores, que reconheceram a genialidade que seus contemporâneos não viram. É o caso de Franz Kafka, que, se dependesse apenas de sua vontade, teria tido seus manuscritos destruídos. Graças ao olhar atento de Max Brod e às gerações que se seguiram, Kafka tornou-se um dos pilares da literatura moderna. O leitor, portanto, não é apenas receptor: é guardião e herdeiro das obras.

É assim que se conquista a imortalidade no mundo em que vivemos. A arte — e nesse caso a literatura — é uma forma de manter-se vivo mesmo após séculos de sua morte. Assim ocorre com os grandes escritores, que até hoje são lidos, lembrados e têm suas ideias renovadas a cada geração. 

A palavra escrita se tornou um caminho alternativo para resistir ao tempo, e essa imortalidade não é apenas uma questão de sobrevivência física do texto, mas também de relevância simbólica. Um escritor não é lembrado apenas porque suas palavras chegaram até nós, mas também porque elas continuam a nos dizer algo, continuam a dialogar com nossas questões mais íntimas. É por isso que Shakespeare ainda emociona plateias no século XXI: sua obra toca em aspectos da condição humana que permanecem inalterados, independentemente das mudanças históricas.

Ironicamente, é provável que nenhum escritor busque a imortalidade de modo consciente. Eles escrevem porque precisam escrever, porque carregam dentro de si histórias que não podem permanecer em silêncio. A imortalidade, portanto, se torna uma consequência, não um objetivo. Ainda assim, é uma das mais belas formas de manter-se lembrado na memória do mundo, eternizando o mais relevante de nossos aspectos formais: nossas ideias.

O futuro da escrita na era digital

Ao olharmos para o presente, é impossível ignorar que vivemos uma revolução comparável à invenção da imprensa de Gutenberg. A escrita, que por séculos se materializou em livros físicos, hoje encontra novas formas no ambiente digital. E isso levanta uma série de questões: como a literatura sobreviverá nesse novo cenário? Que tipo de escritores e leitores a era digital está formando?

Por um lado, a digitalização democratizou o acesso à escrita como nunca antes. Hoje, qualquer pessoa com um computador ou mesmo um celular pode publicar suas ideias, seja em blogs, redes sociais ou plataformas de autopublicação. Essa descentralização dá voz a autores que antes dificilmente seriam ouvidos. Da mesma forma, leitores de qualquer lugar do mundo podem acessar obras clássicas gratuitamente, por meio de bibliotecas digitais, ou descobrir novos escritores em poucos cliques.

Por outro lado, a abundância de textos digitais gera um desafio: como distinguir o que permanecerá do que será esquecido? Se antes o filtro editorial já selecionava parte do que chegava ao público, agora vivemos um oceano de vozes, mas como saber selecionar o que é válido e profundo do que não é? Talvez, no futuro, a figura do crítico literário, do curador ou mesmo do leitor coletivo ganhe nova importância, ajudando a selecionar aquilo que de fato merece atravessar o tempo.

Além disso, a própria forma de ler se transforma. Muitos leitores hoje já não percorrem páginas longas e contínuas, mas consomem fragmentos de textos em telas pequenas. Isso pode alterar profundamente a forma como a literatura é produzida, afinal, até então o livro físico era o suporte principal para as palavras, mas agora possui um grande concorrente: as telas de celulares e computadores. Escritores contemporâneos começam a experimentar narrativas fragmentadas, híbridas e interativas. Surge até mesmo a literatura que dialoga com a inteligência artificial (IA), criando experiências de leitura antes inimagináveis. Além de que já existem livros sendo escritos com uso de IA, o que gera um nova polêmica sobre o limite dos seus usos.

Escrita digital e inteligência artificial
O futuro da literatura na era tecnológica

No entanto, se a forma se altera, o essencial é o que deve permanecer: a necessidade humana de narrar e ser narrado. A era digital não destrói a literatura; ela possibilita, dentro de novos formatos,  a ampliação e a diversificação de escritores e leitores. Talvez estejamos vivendo o início de uma nova fase, em que escritores e leitores aprenderão a dialogar de formas ainda não totalmente compreendidas.

Pensando em todas essas questões, nós, da Feedobem, resolvemos criar uma série de textos para homenagear os grandes escritores da humanidade, aqueles que, em diferentes épocas e contextos históricos, deixaram sua marca na vida humana a partir de suas narrativas. Conhecer a história de cada um desses grandes escritores poderá nos ajudar a achar, em nós mesmos, o escritor — ou leitor — que há em nosso interior. Muitas vezes achamos que tais artistas já nasceram prontos ou que tiveram uma vida repleta de sucessos quando, na verdade, o que podemos perceber é uma longa caminhada de suor e lágrimas para conquistar os seus sonhos.

Assim, convidamos a todos os leitores do nosso portal a embarcar em mais uma viagem pela literatura e a conhecer as histórias de quem escreveu as narrativas que tanto amamos. Esperamos todos vocês nos nossos textos da série “Grandes Escritores da Humanidade”!

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