Curta “Kindled”: Acendendo o Amor no Coração

Com a direção de Natasha Bishop e produção de Antony Thomas, o curta-metragem de animação “Kindled” (em português: “Aceso”) fala em como devemos nos ofertar, nos entregar e assim valorizar os nossos relacionamentos, mais especificamente as nossas Amizades.

A primeira curiosidade que nos chama a atenção nesse curta é que quando um dos amigos (a chama) deixa de arder, assume a forma de um coração, e assim que é tocada pelo seu amigo, começa novamente a ganhar vida. Também nos é mostrado o fato de que sozinhos os amigos não podem se manter e que dependem um do outro, não só para terem uma companhia, mas para poderem existir.  Nós também dependemos uns dos outros em tudo e sempre, mas parece que a nossa arrogância e também a nossa pretensão não nos deixam ver isso.

Assim como na fantasia desse curta-metragem, a vida nos ensina, a cada momento, que a nossa entrega é o que realmente faz a diferença em nossas relações e, principalmente, na nossa própria postura e crescimento pessoal. Estamos nos condicionando cada vez mais a apenas querer receber e isso nos faz esquecer de nos doar. Por incrível que possa parecer, ao invés de ganharmos alguma coisa, isso na verdade só nos faz perder em todas as áreas de nossas vidas.

Parece-nos cada vez mais natural que em uma relação, o papel do outro é realizar os nossos desejos e suprir as nossas necessidades. Quando na verdade, o que nos faz crescer é justamente a nossa Humildade e a oportunidade de poder servir.

Sempre que nos aproximamos de alguém, quase sem perceber, já passamos a calcular que tipo de vantagem poderemos ter se tivermos aquela pessoa ao nosso lado. Sem dúvidas, receber o que ela pode nos ofertar é importante, desde que tenhamos Gratidão. Mas e nós, o que podemos ou estamos dispostos a fazer pelo outro? 

Quando se trata de Amor, os interesses pessoais não devem falar mais alto. Amar é poder sentir Felicidade com o outro e nos realizarmos com as realizações do outro.

Nada é mais importante, em uma relação, do que poder deixar manifestar o que temos de melhor em nós. Isso não significa que devemos anular os nossos interesses, mas devemos conciliar com os interesses e, principalmente, as necessidades do outro.

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Você se sente triste quando não consegue ajudar alguém? Se a sua resposta for não, cuidado, pois você pode estar se deixando dominar por sentimentos que estão lhe destruindo aos poucos. 

Tente descobrir de que maneira Você pode somar na realidade daqueles que lhe cercam. Você verá que a alegria de poder ajudar é muito mais gratificante do que você imagina. Faça um teste!

Já percebeu que quando alguém lhe ajuda, geralmente faz isso sorrindo?  Por outro lado, Você, com certeza, também já teve a oportunidade de se observar em alguns momentos em que está sendo ajudado. Nessas horas Você pode se sentir um tanto constrangido, não é verdade? Isso não lhe faz pensar que dar é melhor que receber?

A vida é assim, feita de entrega e doação. Aliás, quando pudermos entender que nós não somos donos de nada além da nossa própria pretensão, veremos que, de fato, não estamos doando nada. Na verdade, estamos apenas tendo a rica oportunidade de sermos justos. E o que possa nos parecer um grande esforço para ajudar, não passa de simples boa vontade para dividir aquilo que também já pertence ao outro.

Lembre-se: sozinhos não somos nada. As nossas chances de crescimento são nulas quando não temos a quem nos entregar. A única maneira de ser ou ter qualquer coisa, é dividindo. Portanto, não perca mais tempo, entregue-se a quem precisa de Você!

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