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Curta “Mind Games”: Como podemos descobrir qual o Sentido da Vida?

A nossa sociedade vive cada vez mais a valorização do intelecto. Por exemplo, um Indivíduo considerado inteligente é aquele que possui vários cursos, vários títulos, leu vários livros etc. O valor quantitativo de informações recebidas cria uma espécie de etiqueta para o Indivíduo que designará o seu valor, o seu “status” para os demais, além de o ajudar a transitar ou não pelos diversos ambientes sociais. A busca cada vez maior por consumo de informações, dados ou até mesmo cursos de especializações, não deixam dúvidas de que, para a maior parte da população, a quantidade de conhecimentos adquiridos é mais importante do que a Qualidade deles.

Entretanto, nem sempre a quantidade de conhecimentos que possuímos se traduz realmente em “Saber”, já que ele nos exige prática, experiências e convicções próprias. Ele nos transforma por dentro e por fora e nos ajuda a encontrar respostas e soluções para os problemas que a vida nos traz. Nesse sentido, o Curta “Mind Games” nos traz uma reflexão bem assertiva sobre a diferença entre conhecer e “Saber” a partir da questão: Será que podem os responder sobre o significado da vida a partir dos conhecimentos estudados na Escola?

“Mind Games” é uma pérola produzida por Jiaqi Emily Yan da Faculdade Ringling College of Art e Design da Flórida, que aborda de maneira engraçada a saída do cérebro da cabeça de uma criança enquanto ela faz uma prova geral com todas as matérias. Através de uma linguagem infantil, o Curta nos chama a atenção para refletirmos sobre essa grande questão Humana que é o “Propósito” de se Viver. Enquanto está sentada na carteira respondendo a sua prova, o cérebro sai para passear. No entanto, ao se deparar com a pergunta “What is the meaning of life?”, ou seja, “Qual é o Sentido da Vida?” todos os cálculos e teorias que aprendera até aquele momento, não conseguiam ajudar a encontrar a resposta. Após o cérebro retornar do seu passeio, das suas experiências, da sua liberdade e das suas experimentações reais, ele responde à pergunta discursiva com um desenho que remete à sua vivência infantil. Um claro Símbolo que nos faz perceber que, para responder a essa pergunta, é preciso mais que conhecer, é necessário viver para responder. Já diziam os Antigos Filósofos – “É preferível ter apenas um conhecimento e viver coerente com ele, do que ter vários conhecimentos e não saber como aplicá-los na vida”. O que essa máxima pode nos ensinar nos dias de hoje?

Na Vida, mais do que na Escola, somos testados a todo o momento a encontrar soluções para as adversidades do nosso cotidiano. E, à medida que vamos encontrando as soluções para esses problemas, vamos integrando novas formas de olhar e perspectivas frente ao mundo. Dizem que a ampliação da nossa Consciência é um reflexo direto do Poder que temos sobre a vida, através das respostas que damos às nossas dificuldades. Entretanto, há duas formas de se posicionar diante da vida. A primeira é colocar-se como um aluno, utilizando as faculdades intelectivas para apreender, mas sem compromisso, a priori, em testar a veracidade dos fatos.

Uma outra forma seria de aprender com os fatos e se situar no mundo, não mais como aluno e sim como Discípulo, ou seja, não só compreender com o intelecto, mas com todo o nosso Ser. As Escolas de Filosofia na Antiguidade afirmavam que só poderia haver a transmissão de conhecimentos se existissem Discípulos comprometidos com a Verdade, comprometidos com os seus Mestres em não só saber, mas sim comprometidos em se esforçarem para “Viver” cada conhecimento adquirido. A Escola Estóica Romana, por exemplo, acreditava que o processo de aprendizagem era fruto de uma Educação Contínua, por isso se fazia necessária a “prática” diária.

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Um Discípulo é aquele que desenvolve Gratidão pelas experiências da vida, que sempre está disposto a aprender com tudo e com todos por amor à Verdade. É esse seu compromisso com a Verdade que o impulsiona a experimentar e aplicar na vida cada conhecimento aprendido. Mas há, também, um Sentimento Altruísta nesse modo de viver, pois, a cada síntese realizada, o Discípulo sente a necessidade de compartilhar com a Humanidade e assim, movido por um desejo latente, quer ajudá-la a superar todas as suas dores.

Por fim, é importante que estejamos atentos para perceber que não é a quantidade de conhecimentos que possuímos, a quantidade de diplomas e de cursos de especializações que temos, o número de idiomas que falamos, que nos garantirá o Sentido da Existência, mas sim um trabalho árduo de autoconhecimento, de compromisso com a vida e com tudo que nela existe. Nisso consiste o Mistério e, talvez, o Sentido da Vida!

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