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O que você consome?

É chegada a época mais mágica do ano. Entramos no clima de fim de ano, de confraternizar, de agradecer, de se aproximar da família… Também entramos no clima de decorar a casa para o Natal, de marcar alguns amigos secretos, montar a árvore e começar a caça aos presentes. Tudo bem que esse ano será diferente devido a pandemia, mas essa época traz, para muitos de nós, o sufoco da compra de presentes. Você já passou por isso?

Na época de fim de ano, à medida que se aproxima, a preocupação maior não é nem com o simbolismo do Natal, nem com os votos de ano novo ou com a gratidão pelos momentos vividos naquele ano, e sim com o que queremos ganhar, assim como o que vamos dar. O comércio, atento a essa tendência, utiliza o pretexto das festas para incentivar a compra de presentes. Frases como “sua mãe merece um natal feliz”, “mostre ao seu pai o quanto você o ama”, e muitas outras que nos incentivam a comprar, nos induzem ao consumismo e nós, inconscientemente, somos arrastados por esse pensamento. O extremo dessa mentalidade está expressa nas crianças. Para a maioria delas o Natal se resume a ganhar presentes do papai noel e toda a noite de Natal se baseia na espera da sua chegada.

É lugar comum falarmos que compomos uma sociedade consumista e materialista, mas será que precisamos assumir essas características de maneira tão explícita? Focamos tanto no valor material das coisas que esquecemos completamente do Valor Espiritual. Consumimos o tempo todo, em todos os aspectos da nossa personalidade. No aspecto físico, além de comidas e bebidas, consumimos produtos que nos prometem a juventude e bens que nos causam prazer. No campo emocional, muitas vezes queremos consumir um sentimento positivo do outro. Queremos sugá-los e obrigá-los a ouvirem as nossas queixas e lamentações. Já na nossa mente, as músicas que ouvimos, os filmes que assistimos, os livros que lemos acabam sendo consumidos porque queremos ter uma sensação de bem estar, de adrenalina, de conforto que eles nos proporcionam, mas NUNCA fazemos nenhum desses atos pensando em uma forma de crescermos como Seres Humanos, de nos voltarmos ao aspecto mais Espiritual da Vida.

Com as pessoas próximas a nós pensamos em qual lembrancinha de fim de ano devemos presentear, mas alguma vez já paramos para pensar em qual Virtude deveríamos nos comprometer a desenvolver? Já fechamos um ano agradecendo a todos a nossa volta pelo convívio, pelo aprendizado, pelas Virtudes que as pessoas nos inspiraram?

Quando alguém nos presenteia com algo físico às vezes é útil, assim como às vezes fica esquecido em algum canto da casa. Mas quando alguém nos presenteia com uma Virtude, ou seja, nos dizendo o que eles vêem de Belo em nós, jamais esquecemos, é guardado no Coração. É algo tão atípico e verdadeiro que não ouvimos frequentemente, e também por isso estes presentes Espirituais têm ainda mais Valor.

Talvez, se passássemos mais tempo pensando na Virtude que aquela pessoa nos inspirou ou o que aprendemos com ela no ano, não nos preocuparíamos tanto com qual presente comprar, porque ele seria apenas um motivo para nós olharmos nos olhos dela e darmos o presente Espiritual. Faça esse teste. Com todos que você deseja presentear esse ano, pense um pouco em suas Virtudes e em seus gestos, e ao invés de mandar um cartão de Feliz Natal, escreva do fundo do seu coração o que você mais admira nela, e se possível, fale para ela. Com certeza será um Natal diferente de muitos outros que vivemos. Colocaremos um significado profundo e Espiritual por trás de algo que já se tornou quase banal, resgatando o verdadeiro sentido desta celebração. Muito mais valioso que presentes na árvore é um momento para refletir sobre o que verdadeiramente importa, o que é invisível, essencial: a Vida em sua mais Bela forma de expressão.

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