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Final de Ano, um momento para refletir sobre a Caridade Humana

Com a chegada do Final de Ano, as campanhas solidárias ganham mais força e divulgação. Acabamos contribuindo para que alguma instituição faça o Natal dos mais necessitados, ajudamos na caixinha natalina de algum trabalhador ou mesmo participamos das ações de Caridade coordenadas por algum Amigo, Parente ou conhecido. O fato é que as Celebrações do Final de Ano, de alguma forma, mexem com a gente e com as nossas emoções, bem como despertam e movem toda a sociedade para um Espírito de Bondade e Fraternidade. São dias em que se multiplicam as ações Assistenciais e de Solidariedade e que  todos buscam dar algo para alguém como forma de Gratidão à Vida. Mas, por que não conseguimos manter esse estado de ânimo o ano inteiro? Por que apenas no Natal lembramos da importância da Bondade como Valor Humano?

Talvez a proximidade cronológica do Fim do Ano nos faça lembrar de nossa própria finitude e, diante dela, algum tipo de gatilho seja disparado em nossa Consciência. Embora percamos muito tempo com coisas supérfluas e com problemas muitas vezes inexistentes, no fundo sabemos que o mais importante é o quanto podemos ser Bondosos com alguém, ajudar ou contribuir para proporcionar um Sorriso Sincero e Feliz, participar com um Olhar de Amor e um Abraço Verdadeiro, ou seja, dar e agir pelo Bem do Outro sem querer nada em troca. 

Reconhecer isso é compreender que valores como Justiça, Bondade, Generosidade, Amor, Empatia etc. são Virtudes que fazem parte da Condição Humana. Mas nem sempre estão evidentes na gente. Na maioria das vezes, estão apenas latentes, como sementes à espera do melhor solo para que possam germinar. Por isso, para desenvolver cada Virtude dessas, necessita-se de um trabalho árduo e contínuo. É um processo de educação continuada que requer cuidados constantes, como um agricultor que planta uma semente e está sempre atento às condições do solo, da temperatura e da quantidade de água necessária para o seu melhor cultivo. 

Entretanto, no caso da Semente Humana ou Virtude Humana, é necessário um modelo para que a mesma possa se desenvolver, ou seja, necessitamos de uma Tradição para que ela possa se espelhar, crescer e amadurecer, gerando seus frutos. Daí vem a importância de olharmos para as Tradições Humanas, recolhendo os seus acertos, não repetindo os erros e avançando nas conquistas. Dizem que o Conhecimento Humano não tem direitos autorais, por isso podemos recolher os melhores aprendizados e adotarmos como nossos.

Nessa perspectiva, já parou para observar que em nossa sociedade não há um projeto de Formação Humana? Não há um curso regular que nos ensine como enxergar dentro de nós essas Qualidades e Virtudes ou, ainda, como exercitá-las na prática. Nos ensinam a falar, a andar, a estudar, mas não nos ensinam a desenvolver os Potenciais Humanos Latentes, muito menos a lidar com as frustrações, fracassos, angústias e perdas.

Embora muitos não acreditem, a vida é mais complexa de se viver do que exercer, por exemplo, uma profissão para a qual estudamos e nos preparamos por um tempo. Viver exige compreender qual o sentido que queremos dar à nossa existência e tal compreensão nos cobra a Consciência de nossa própria Condição Humana e de tudo que faz parte dela. É mais do que existir e não se aprende a viver lendo livros, observando os outros ou se esquivando das experiências que o cotidiano nos traz. Viver compreende um olhar consciente para si e para os demais, se situando no mundo como integrante de uma única Humanidade que segue o seu destino, apesar das adversidades.

Diante disso, é muito importante que nos sintamos convidados, neste período festivo, a sermos mais Solidários e Bondosos com todos e, principalmente, com os que mais precisam. Tais atitudes revelam um pouco de nossa Humanidade e o quanto de coisas boas temos dentro de nós para doarmos aos demais. Mas, tão importante quanto nos doarmos, é a reflexão sincera e profunda que precisamos exercitar essas Virtudes Humanas não só no período natalino, mas durante todo o ano e toda a nossa vida. Para que isso aconteça, é preciso que as motivações das nossas ações estejam vindo de dentro, dos nossos motores humanos, independente das datas comemorativas ou das circunstâncias externas, tendo em vista que, quando exercitamos as Virtudes, nos aproximamos da nossa mais profunda Essência Humana e por isso nos sentimos Felizes e Plenos. 

Que possamos ser Bons, Justos e Fraternos em todos os momentos do nosso dia e que também possamos iluminar a vida de alguém neste período de tanta escuridão promovida pelos nossos egoísmos. E, quem sabe, até com os nossos exemplos diários, possamos, ao menos por um segundo, renovar a Esperança de um Mundo Melhor e mais Humano para todos!

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