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Quem está por trás dos Seus Problemas ?

Ao longo da vida, todos nós, sem exceção, precisamos lidar com problemas e adversidades, sejam elas simples ou complexas. E é comum que, em algumas dessas situações, nos sentimos impotentes e sufocados diante das cobranças que o mundo nos impõe, e também das exigências que fazemos a nós mesmos. Certamente, já desejamos “super poderes” para congelar o tempo até que tudo se resolva sozinho. Há pessoas que, no auge das suas tensões pessoais, necessitam procurar a ajuda de profissionais, porque sozinhas já não conseguem dar conta das suas atividades cotidianas como trabalhar, estudar, ou manter uma convivência social. Entretanto, por piores que possam parecer, as tensões que sofremos em nosso dia a dia, independente de seu grau de complexidade, podem ser verdadeiras fontes de inspirações para o nosso crescimento individual. Tudo vai depender da postura que assumimos diante da Vida, e qual o sentido que damos à nossa existência. Enfrentar e resistir ou negar e fugir: são algumas das alternativas, porque, no final das contas, tudo é uma questão de escolha, ou seja, é você quem decide o modo como vai lidar com suas dificuldades. Mas, antes da tomada de decisão, é necessária a compreensão de quais são os fatores que originam essas provas que a vida nos aplica.

Para além das circunstâncias dolorosas que amargam as nossas experiências, devemos perceber que são nos momentos mais difíceis que podemos conquistar as nossas experiências mais válidas. São neles que sofremos as nossas grandes mutações. O ferro rígido, após ser submetido a altas temperaturas, aos golpes de marreta e mergulhado na água fria, torna-se uma espada útil nas mãos de um guerreiro. Da mesma forma, um problema que nos tensiona, e nos obriga a encontrar uma resposta adequada, faz surgir das grosseiras debilidades e vícios que existem dentro de nós, afiadas virtudes e potenciais que antes não existiam, ou pelo menos não haviam sido revelados. É exatamente disso que muitas tradições falam quando citam os “poderes latentes” do ser humano. Estes, por sua vez, nos ajudam a superar nossos dilemas pessoais. Sejam eles de ordem familiar, afetiva ou financeira, para todo problema, existe uma solução. Precisamos fazer as perguntas certas para a vida, pois assim obteremos as respostas que precisamos.

Como já foi dito antes, é importante termos a consciência de que a melhor maneira para começar a resolver nossos problemas pessoais é entendendo as suas origens. Precisamos jogar luz sobre os aspectos ou fatores que disparam os gatilhos desses desafios, e essa postura exige que se tenha muita humildade, sinceridade e honestidade consigo mesmo… É necessário autoconhecimento, clareza sobre quem se é, onde se está e para aonde se quer chegar, somente assim podemos começar a nossa jornada.

“Quem está por trás dos meus problemas?” Já teve a coragem de se perguntar em algum momento sobre essa questão? Certamente, ao se fazer essa pergunta com sinceridade, a tendência de todas as respostas recairão sobre os elementos externos a nós. Por exemplo, se o problema for financeiro, a culpa será da economia, da sociedade, do chefe que não reconhece o nosso trabalho, da nossa profissão que deveria ser mais valorizada, etc. Ou seja, a nossa tendência é colocar a culpa para todos os problemas no outro, porque reconhecer a nossa responsabilidade diante de uma adversidade vai demandar ação, e a ação nos retira da nossa zona de conforto, demanda muito esforço. E como são raros aqueles que estão dispostos a fazer isso, é comum transferir a responsabilidade, pois dessa forma é o outro quem precisa mudar, enquanto eu permaneço na inação.

É muito importante que aqui fique claro que esse tipo de abordagem sobre a vida advém de uma educação, de uma mentalidade coletiva, onde a cultura da inação (não fazer nada) é sacralizada, e a cultura do trabalho é vista como um castigo árduo e doloroso ao ser humano. Afinal, quem nunca desejou, por exemplo, ficar rico sem trabalhar, ou receber valores vultosos para passar o resto da vida sem fazer mais nada, ou seja, para nunca mais trabalhar? Infelizmente, há uma “máxima” largamente divulgada na sociedade atual: “Ganhar o máximo que puder e trabalhar o mínimo que couber”. Portanto, é natural que esse valor social da inação seja a soma dos valores individuais que carregamos dentro de nós, e que queiramos fugir de tudo que esteja ligado a trabalho, ação, ou responsabilidade.

Quanto mais consciência e aceitação das adversidades, mais posso enfrentar, resistir e superá-las. Precisamos reconhecer nossos potenciais, e tratar as nossas debilidades com coragem e sem dramas. Se compreendermos a vida como um sistema inteligente e lógico, facilmente perceberemos que tudo o que nos acontece tem uma finalidade. Precisamos confiar na vida, precisamos nos convencer de que não somos fruto de um acaso. Só assim poderemos olhar para nós mesmos e encontrarmos em nosso interior a força necessária para superar as batalhas diárias.

É de uma atitude positiva diante dos fatos que podemos encontrar soluções inteligentes para as nossas tensões, e termos mais domínio sobre as circunstâncias… Podemos enxergar ótimas oportunidade de crescimento por trás dos problemas, mas só consegue caminhar por essa via quem se responsabiliza, quem se compromete e quem busca transcender as limitações ilusórias que a mente cria. Sejamos leves, amemos os desafios postos, aprendamos a cair e nos levantar, percebamos que os nossos inimigos estão dentro, e não fora. Essa é a grande saga a ser vivida e realizada por todos os seres humanos, cada um dentro da sua experiência.. Quando descobrimos isso, tudo passa a ser uma bela aventura gostosa de ser vivida e experimentada. Mas lembre-se, cada um de nós é o autor, o diretor e o personagem principal dessa nossa Odisséia. Portanto, sejamos melhores a cada cena, antes que termine o nosso tempo de atuação!

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