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Filme “O Violino do meu Pai”: A importância dos laços humanos 

A Arte sempre é uma forma de nos fazer sentir, refletir e aprender sobre experiências da vida. O quanto podemos aprender sobre nós e sobre a nossa própria vida com livros, pinturas, músicas, filmes que nos inspiram, transportando-nos para a vida de outras pessoas e nos fazendo sentir tanto quanto eles! O filme turco “O violino do meu pai”, que está no serviço de streaming Netflix, é um desses filmes que nos emociona do início ao fim. 

O filme mostra a história de uma menina, Özlem, que vai morar com um tio, que ela sequer conhecia, após a morte do seu pai. Eles dois passam por uma jornada de muita transformação para fazer parte da vida um do outro, e o ponto de união é o amor que ambos têm pelos laços familiares e pela música.

Mehmet, o tio de Özlem, é um excelente musicista, reconhecido e bem sucedido em sua profissão. Mas parece que seu coração só consegue se conectar com a música que toca, pois fora isso, toda sua vida é fria e desértica. Até mesmo seu relacionamento com Suna, sua esposa há 14 anos, é com pouca demonstração de afeto. Aos poucos, vamos percebendo que existem histórias mal resolvidas no seu passado que o fazem não conseguir viver com o presente.

Özlem é uma menina pobre e cheia de vida. Mesmo em condições muito simples, ela não perde a alegria de viver e de tocar pelas ruas da cidade com seu pai e amigos, ao contrário do que se poderia pensar comumente sobre uma vida com muitas limitações materiais. Özlem é muito inspiradora, tudo que toca é mágico, é uma aventura. Para ela, tudo tem muita pureza, alegria e entrega de coração.

A vida dos dois se cruzam quando o pai da menina faleceu, e ela precisa ir morar com o parente mais próximo. À medida que sua vida vai desmoronando, Mehmet vai redescobrindo a alegria de viver através do olhar da sobrinha. Ele também vai curando seu passado, enquanto conhece a versão do irmão, através da sua filha. A menina precisa de amor e laços familiares e, ao mesmo tempo, Mehmet e sua esposa também precisam da vivacidade e da pureza de Özlem para lhes lembrar o quanto a vida pode ser bela.

Vale a pena fazer um destaque especial para a trilha sonora do filme que é belíssima, cheia de composições autorais misturadas com clássicos da música. No início do filme, o pai de Özlem lhe ensina e nos ensina também: “Cada pessoa é uma canção, precisamos conhecê-las de coração para entender em que sintonia ela toca”. E, de fato, cada canção do filme é apropriada para o sentimento e para a ideia expressa. Elas transpassam a tela e chegam até nós, fazendo-nos entrar no coração do personagem e da cena. Fica-nos a pergunta: na nossa vida, em que canção nosso coração está vibrando?

O belíssimo filme, gravado em Istambul, “O violino do meu pai” nos passa a mensagem da importância de somarmos para vida dos outros. Nós, seres humanos, não somos ilhas, precisamos conviver, criar laços, amar e ser amados para que a vida se complete e se realize em nós. Aprendemos muito com qualquer pessoa ao nosso redor, independente de raça, cor, credo, situação social. É só estarmos com o coração aberto para, cada vez mais, integrar mais pessoas às nossas vidas.

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