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Curta “Tik Tok Tale”: Nenhum conserto é pequeno demais

Ninguém é perfeito. Todo mundo erra, todos nós temos falhas e imperfeições. E essas imperfeições são como as páginas de um livro marcadas: podem parecer frustrantes à primeira vista, mas trazem consigo um valioso ensinamento. Dizemos isso porque é por meio de nossas falhas que podemos expandir nossa compreensão do mundo e de nós mesmos. Cada tropeço, cada equívoco, nos convida a refletir, a ajustar o nosso curso e a buscar o aprimoramento.

Em outras palavras, nossas imperfeições nos convidam a refletir sobre nossas ações e escolhas. Nos ensinam a lidar com as frustrações e a perseverar em busca da excelência. Cada vez que nos confrontamos com uma imperfeição, somos desafiados a encontrar soluções criativas e a aprimorar nossas habilidades. Portanto, esses pequenos atrasos nos lembram que é através das nossas falhas que podemos nos tornar mais conscientes e capazes de alcançar um equilíbrio entre precisão e flexibilidade em nossas vidas.  

Desta vez, a nossa indicação para reflexão conta com a excelência inquestionável dos estúdios Walt Disney, juntamente com a competência do criador de ideias e diretor Dean Wellins, que juntos nos presenteiam com o curta-metragem de animação “Tik Tok Tale”. Trata-se de um filme muito bem-feito, lançado em 2011, e que conta uma história que se passa em uma tradicional relojoaria repleta de relógios clássicos.

Dentre os relógios, havia um que era desprezado pelos demais devido ao seu jeito um tanto esquisito de marcar e exibir as horas. Ele vivia atrasando, não possuía precisão em sua função e o dono da loja nunca se interessou a tentar consertá-lo.  O relojoeiro considerava que não valeria a pena investir seu tempo com aquele relógio, uma vez que demandaria muito trabalho e teria pouco lucro. Ele chegou inclusive a tentar vendê-lo por um valor bastante reduzido, com um desconto impensável em relação aos demais artigos de sua loja.

Em uma noite, a loja foi roubada, e foram justamente as falhas e imperfeições do “patinho feio” dos relógios que evitaram que o relojoeiro tivesse um grande prejuízo. Depois do seu ato, por assim dizer, acidentalmente heroico, o relógio passou a receber um tratamento especial do dono da loja e a ser tratado pelos outros relógios do lugar com carinho e respeito. A lição que o relojoeiro teve foi a de que “nenhum conserto é pequeno demais”.

Os outros relógios aprenderam que as pequenas falhas e imperfeições podem ser simplesmente características intrínsecas de cada indivíduo. Assim como o “patinho feio” dos relógios tinha o seu jeito único e peculiar de marcar as horas, cada pessoa também possui suas próprias singularidades e peculiaridades.

No entanto, isso não significa que devemos negligenciar as questões que podem ser resolvidas ou reparadas. É como no caso do relógio quebrado, se quebrado ele já era bom, imaginem se for consertado. Logo, devemos valorizar e aceitar as características individuais, mas também buscar aprimoramento, crescimento e até mesmo reparos quando isso for necessário. De modo semelhante, na busca pelo autoconhecimento, não devemos subestimar o poder de qualquer conserto, por menor que seja.  Como vimos no curta metragem, nenhum conserto é pequeno demais para corrigir as nossas falhas. Cada pequena ação que empreendemos em direção à melhoria de nós mesmos é valiosa e pode ter um impacto significativo.

Muitas vezes, no entanto, diante de nossas falhas e fraquezas, podemos nos sentir desencorajados e pensar que as mudanças necessárias são grandes demais para serem alcançadas. Apesar disso, é importante lembrar que o caminho para a superação está repleto de pequenos passos. Cada ação, por mais singela que pareça, é um passo em direção à transformação.

Vamos trabalhar melhor essa ideia. Assim como um arquiteto cuidadosamente repara os pequenos defeitos em uma estrutura para garantir sua solidez, devemos encarar nossas falhas como oportunidade de consertos em nós. A abordagem gradual, focada nos detalhes e na consciência, pode nos levar a resultados surpreendentes. Portanto, não devemos menosprezar a importância de pequenas correções, pois é por meio delas que construímos a base sólida para nosso crescimento.

Vale dizer também que os consertos são um processo interminável. É preciso coragem para enfrentar nossas falhas, e buscar consertá-las, pois o esforço será recompensador. Cada passo em direção à correção nos fortalece, aumenta nossa autoconfiança e nos capacita a lidar com desafios futuros. Não importa quão pequeno seja o conserto, ele contribui para a construção de uma base de autenticidade, crescimento e auto-realização.

Além disso, a importância de nossas pequenas imperfeições, é de que elas são verdadeiros tesouros escondidos em nossas vidas, muitas vezes desprezados ou temidos. No entanto, é por meio delas que encontramos oportunidades de crescimento, aprendizado e superação. Cada falha, erro ou deficiência nos desafia a evoluir, e a nos tornar melhores versões de nós mesmos.

Sendo assim, é natural desejar a perfeição em todas as áreas. Queremos ser bem-sucedidos, alcançar nossos objetivos e realizar grandes feitos, mas é importante lembrar que a perfeição absoluta é ilusória. Ela nos priva da experiência humana, da jornada que nos molda e nos transforma. Porém, como já mencionamos, é preciso aprender a valorizar também as falhas como parte fundamental de nossa jornada de crescimento. Já que elas são os degraus que nos levam em direção ao sucesso e à realização pessoal. Ao invés de temê-las, devemos abraçá-las e utilizá-las como combustível para nos impulsionar em direção aos nossos sonhos.

Além disso, as imperfeições nos tornam seres humanos mais empáticos e compassivos. Ao reconhecermos nossas próprias falhas, somos capazes de entender as limitações dos outros e de oferecer apoio e compreensão. Consequentemente, isso gera a empatia, que nos conecta com as histórias e experiências de vida de outras pessoas, criando laços genuínos e significativos.

No entanto, ressaltamos que nossas características pessoais podem e devem ser corrigidas se, por acaso, forem consideradas falhas. Embora cada um de nós tenha suas singularidades e peculiaridades que nos tornam únicos, é importante reconhecer que nem todas as nossas características são positivas ou contribuem para o nosso crescimento e bem-estar.

Outro ponto que destacamos na correção de nossas falhas é que o autodesenvolvimento e o aprimoramento pessoal são aspectos essenciais para o nosso crescimento. Se identificarmos comportamentos, atitudes ou traços de personalidade que estejam prejudicando as nossas relações interpessoais, nosso desempenho profissional ou nosso bem-estar emocional, devemos estar abertos a reconhecê-los e buscar maneiras de corrigi-los.

É importante, antes de tudo, lembrar que a busca pela correção de nossas falhas não significa negar quem somos ou tentar nos encaixar em um padrão imposto pela sociedade, trata-se, na verdade, de um processo de autoaperfeiçoamento, no qual nos esforçamos para sermos a melhor versão de nós mesmos.

Ao nos permitirmos corrigir nossas falhas, estamos abrindo caminho para um crescimento pessoal e uma vida plena. Então, é importante reconhecer que somos imperfeitos e ter a coragem de enfrentar e trabalhar nossas falhas é um ato de autoconhecimento e responsabilidade. Portanto, devemos estar dispostos a evoluir, aprender e melhorar, construindo um futuro mais promissor para nós mesmos e para aqueles ao nosso redor.

Além disso, a autorreflexão, a busca por feedback construtivo e a disposição para mudar são fundamentais nesse processo. Podemos adotar estratégias, como a aprendizagem contínua, o desenvolvimento de habilidades sociais, a prática de empatia (já mencionada) e a busca por soluções para nossas limitações.

Por fim, para finalizar a nossa reflexão, recapitulemos o que já foi dito até aqui. Pequenas mudanças podem ter um impacto significativo em nossas vidas, ao enfrentar essas falhas estamos demonstrando um compromisso com nosso crescimento pessoal. Não devemos também subestimar o poder transformador da reflexão, da autocrítica construtiva e a busca por mudanças. Lembremos também que cada passo em direção à correção de nossas falhas é um investimento em nossa própria felicidade e satisfação. Então, podemos e devemos procurar ajuda se julgarmos que isso for necessário. Seja através de terapias ou apoio de pessoas próximas e confiáveis. Consequentemente, ao nos permitirmos realizar mudanças gradualmente, estaremos construindo uma base sólida para o nosso crescimento.

Portanto, não subestime nenhum reparo, por menor que seja. Cada esforço que colocamos em nós é valioso e contribui para a construção de uma versão melhor e mais autêntica de nós. Lembremo-nos da frase que vimos no curta-metragem: “nenhum conserto é pequeno demais”.

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