Você já deve ter percebido, pelo menos espera-se que sim, que sua forma de ver o mundo é diferente da dos outros. Podemos concordar com alguns mais do que com outros, mas ainda assim, vemos as coisas à nossa volta de forma muito particular e individual. É como se cada pessoa usasse um óculos, e cada óculos possuísse uma lente de cor diferente. Desse modo, alguém pode ver o mundo azul, outro verde, alguém vermelho, ou laranja… Ver tudo azul ou verde não está inteiramente equivocado, mas nos impede de enxergar algumas realidades através de outros espectros. E se a minha lente for pessimista, verei tudo a partir de uma análise pessimista, o que pode me impedir de apreciar o aspecto positivo da vida, como no vídeo abaixo:
Nesta animação, podemos nos identificar facilmente com o jornalista e sua forma de ver a vida e as notícias do mundo: tudo cinza. Análises frias e duras, sem muita perspectiva, sem espaço para melhorias. Até que surge o seu oposto, a jovem colorida e aventureira que revela um aspecto novo e provavelmente mais real do que o que se encontrava. O jornalista via tudo escuro e acinzentado e com péssimas análises, mas não se permitia experimentá-las e analisá-las sobre outra ótica, para chegar às conclusões corretas.
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Quantas vezes na vida não fizemos isso? Temos uma forte resistência quando alguém quer nos mostrar algo de uma forma diferente da nossa, através de uma lente diferente. Esbravejamos, ignoramos, e assim como o personagem no início, ainda ficamos preocupados por causa de todo o tempo que se perde nessa forçosa nova forma de ver as coisas. Felizmente, a jovem mostra a ele as novas possibilidades que até então ele ignorava, a cada novidade, ela o faz rir, pular e se divertir, fazendo-o finalmente reconhecer aquilo que mais importa na vida. Muito mais importante do que digitar pilhas de documentos que relatavam sempre a mesma coisa, é desenvolver laços de sentimentos mais profundos com outros seres humanos. Como diz a frase: “o que importa não são as coisas, mas as pessoas”. De que valia toda a sua montanha de folhas digitadas se elas não o aproximavam da realidade, se elas o distanciavam de sentir emoções verdadeiras?
Após o jornalista mudar de lente e passar a ver tudo com cores, sua impressão sobre os fatos do mundo também mudam, assim como as notícias do jornal. A visão da economia, do cinema, do clima… tudo passa a ser positivo, entusiasmante e esperançoso!
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Provavelmente em nossas vidas já convivemos com uma figura, tal qual a garota do curta, que nos conduziu a ver tudo sob novos olhos, e nos ensinou que às vezes a melhor forma de encarar as responsabilidades e desafios não é lidando com eles como se fossem grandes catástrofes, mas pelo contrário, é aprendendo a brincar com eles, a encará-los de forma mais leve. E será que nós fomos receptivos com esta personagem, quando ela passou por nossas vidas? Será que deixamos ela nos conduzir, tal qual o jornalista emburrado, ou nos soltamos dela e voltamos ao nosso escritório acinzentado?
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Provavelmente também, ela não aparecerá somente uma vez em nossas vidas. Tal qual o jornalista que viveu muitas aventuras após o 1º encontro, a vida nos trará muitas oportunidades para nos reposicionarmos e encararmos tudo sob novas óticas. Basta estarmos dispostos ao seu chamado, basta estendermos nossas mãos e buscar essa aventura, a aventura de aprender com o novo, de se lançar ao desconhecido e de corrigir os próprios erros para se tornar uma pessoa melhor e transformar também o mundo à nossa volta.