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Curta “A História da Garça”: Um Símbolo de Confiança

Vivemos em uma sociedade de infinitas possibilidades de valores. Temos na palma de nossas mãos acesso a diversos canais de comunicação e uma quantidade de informação imensurável se comparada com os últimos cem anos, tudo graças as grandes revoluções tecnológicas que passamos nos últimos séculos. Entretanto, na contramão desse aparente progresso desenfreado, percebemos uma sociedade cada vez mais frágil no tocante ao nível de conhecimento prático sobre as coisas simples da vida. Parece irônico, mas em um mundo em que podemos saber sobre tudo apenas em alguns segundos, nos falta o mais importante de todos os conhecimentos: o de nós mesmos. 

Por que isso ocorre? Dar uma resposta para essa questão não é simples e não nos cabe aqui listar as grandes razões pela qual não buscamos nos conhecer profundamente. O que importa destacar aqui é que cada vez mais comprovamos que o fato de recebermos informações não nos garante a busca pela sabedoria. Deixamos de aprender com a vida e voltamos nossos olhos apenas para as telas de computadores e celulares, esperando de oráculos modernos as respostas que nem mesmo os grandes sábios da humanidade conseguiram nos dar de forma transparente. 

Se estivermos atentos à vida, poderemos aprender sobre nós mesmos e o mundo ao nosso redor sem precisar de livros ou consultas em sites de busca. Isso ocorre porque a vida é uma inteligência perfeita e garante a nós a capacidade de enxergarmos seus mistérios desde que tenhamos olhos para ver. Desse modo, quando observamos verdadeiramente os símbolos que a vida nos traz, podemos aprender suas lições.

Todos os fatos que acontecem a nós, ou a cada elemento da natureza, podem e devem nos ensinar a conquistar alguma virtude, que certamente nos ajudará durante a nossa caminhada. É preciso, portanto, ter olhos para ver! Com os animais, por exemplo, através de suas características, podemos aprender diversos valores como a fortaleza, a paciência etc. No vídeo abaixo, o exemplo da Garça nos ajuda a refletir sobre a importância da leveza e a capacidade de olhar a vida do alto, sem se dispersar ou se aprisionar pelas adversidades ao redor.

A garça é uma ave que se caracteriza por ter pernas longas, asas grandes e pescoço comprido. Encontrada em lagoas, pântanos ou brejos, vive ao longo dos litorais, em lagos de água doce e em rios. Além disso, alimenta-se enquanto está em água rasa, andando ou parada e é encontrada em quase todo o mundo. Mas o que podemos aprender com a garça a nível simbólico? Conhecida como um animal muito confiante e atento, ela pode nos alertar sobre ter um olhar mais profundo para os diversos aspectos da vida, uma vez que ao fazermos, teremos a possibilidade de trazer para fora toda a nossa sabedoria inata e, por conseguinte, aprenderemos a ser mais autoconfiantes.

No vídeo, a garça nos ensina que todo trabalho é importante e pode nos ajudar no desenvolvimento de nós mesmos. Mas, para isso, precisamos encarar todas as oportunidades que a vida nos traz com muita atenção e respeito, pois por trás de cada coisa, pessoas ou trabalho, existe um mistério, uma pérola de sabedoria esperando para ser descoberta. 

Pensemos um pouco sobre essa ideia e como podemos colocá-la em prática. Imagine, apenas por um segundo, que você seja capaz de lidar com as pessoas mais difíceis do seu círculo social. Pode ser um parente inconveniente, um colega de trabalho “chato” ou mesmo um amigo que perdemos a paciência com frequência. De forma geral, acabamos criando certo rechaço com essas relações, que ao longo do tempo tendem a se desgastar. Mas será que não podemos encontrar um mistério em cada uma dessas pessoas? Mesmo aquelas que nos machucaram no passado e de quem guardamos emoções negativas? Até mesmo nesses casos, é possível que ao observar as experiências de um ponto de vista distinto, possamos compreender a necessidade e finalidade dessas dores.

O imperador filósofo Marco Aurélio dizia que não há nada que aconteça ao Homem que não seja próprio do Homem, ou seja, devemos aceitar que tudo o que acontece a nós acontece com um propósito, com uma finalidade. Mas qual finalidade é essa? A nossa própria evolução!

Para atingirmos esse grau de consciência em prol de nosso desenvolvimento espiritual, é preciso colocarmos o nosso coração em tudo o que fazemos. Nesse sentido, “colocar o coração” nada mais é do que se entregar verdadeiramente às experiências da vida, percebendo a beleza por trás de cada pessoa e ser que nos rodeia. Acima disso, é estar de “peito aberto” para compreender as experiências que viveremos ao longo dessa existência. 

Todavia, sabemos que se entregar a esse ponto não é simples. Um dos maiores empecilhos para isso é o medo, afinal, não sabemos o que esperar do futuro e do que nos aguarda ao longo desse caminho. É preciso, porém, buscarmos confiança na vida e em nós mesmos. Como apontamos acima, nada acontece ao ser humano que não seja próprio dele, logo, o temor que temos de carregar uma “cruz” maior do que conseguimos é irracional, pois a vida, mais uma vez, possui uma inteligência divina que ajusta as experiências à necessidade de cada um de nós.

No entanto, nem sempre o que esperamos da vida coincide com o que a vida planejou para nosso caminho. Essa diferença de expectativa nos frustra e, por vezes, nos faz pensar que a vida não faz sentido. Porém, isso nada mais é do que a nossa limitada visão sobre os fatos como um todo e. É preciso, pois, acima de tudo, confiar que as leis da vida, que regem todo o Universo, também estão a nos governar e, se assim entendemos, esse mecanismo inteligente, procuraremos encontrar aprendizados para as nossas dores e não culpados.

Como já dissemos, sabemos que isso não é uma tarefa simples, pois somos limitados em nossa capacidade de enxergar os ensinamentos que a vida nos coloca, mas esse é justamente o esforço necessário que os seres humanos precisam fazer para atingir sua verdadeira evolução. Isso porque não estamos na vida apenas para sobreviver e viver pelos nossos instintos, tal qual os animais o fazem. Mais do que um ser pensante, somos feitos para descobrir os mistérios do Universo e os que habitam dentro de nós. A vida, sabendo dessa finalidade cósmica do ser humano, coloca em nosso caminho uma série de provas que nos servem de valiosos aprendizados. 

Talvez, se dermos o melhor de nós mesmos em todas as atividades que realizamos, aproveitaremos todas as oportunidades de crescimento que a vida nos traz. No fim das contas, devemos aprender tal qual a Graça que queria aprender kung fu e perceber que o mais importante do que chutes, socos e golpes é ser um verdadeiro artista da vida. Para isso, precisamos aprender a mais difícil de todas as artes: a arte de viver.

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