O Símbolo, palavra que vem do Grego “Sum” mais “Ballo” e que significa colocar junto, associa dois Planos, o Plano do Significante e o Plano do Significado. O primeiro é concreto, físico, ligado à matéria, o segundo é abstrato, Metafísico, ligado às Ideias. Assim, um Símbolo é uma ponte que liga duas Ordens de Realidade, a Ordem Concreta e a Ordem Ideal, ou das Ideias.
Dentro disso, hoje vamos falar da “Cruz Ankh”, um dos Símbolos Sagrados mais conhecidos da Cultura Egípcia, que é a principal representação Religiosa dos Deuses do Egito Antigo e simboliza a Vida Eterna. Tal Símbolo é representado pela formação de um aro em forma de lágrima, que representa o Sol, acoplada a uma Cruz de duas barras; a horizontal representa o que é terreno, material (água) e a vertical representa o caminho do Sol, Espiritual (Fogo).
Este Símbolo também é encontrado com outras interpretações, como Imortalidade, Fertilidade, Sabedoria e até Reencarnação. Em outras, “Ankh” é chamado de “Chave da Vida”. Por esse motivo, os Antigos Egípcios carregavam ornamentos de “Ankh” para Proteção e os usavam em Rituais Sagrados, uma vez que o Deus do Sol Rá é retratado segurando o “Ankh” pelo aro. Também é comum este Símbolo ser encontrado em pinturas de Faraós ou de outros Deuses, como a da Deusa Maat, a Deusa da Justiça.
É impossível não se perguntar sobre a relação de “Ankh” com a Cruz de Cristo, hoje o Símbolo maior do Cristianismo. Conta a história que a “Cruz de Ankh” foi adotada pelos Cristãos Egípcios, chamados de Coptas, que passaram a associá-la também como Símbolo de Vida Eterna.
Na Cultura Babilônica, o “Ankh” era um Símbolo do Céu e da Imortalidade.
Já para os Índios da América Central, a Cruz era associada à água e para os Escandinavos, a “Cruz Ankh” era um Símbolo de Rejuvenescimento.
E Você, já conhecia a história deste Símbolo? Responda nos comentários e salve este post para não perdê-lo!
Crédito: “Dicionário de Símbolos”.
