Segredos da Organização para uma Vida Leve

Você é uma pessoa organizada? Em geral, buscamos manter nossos ambientes limpos e cada objeto em seu lugar, porém, o desafio constante de encontrar essa harmonia em nossos locais, seja em casa, no carro ou no trabalho, por vezes, nos tira do centro e acaba por causar um efeito contrário ao esperado. Ao invés de nos sentirmos felizes ao fazer a manutenção desses ambientes, acabamos por nos sentir tristes e desmotivados com tais tarefas diárias.

Capa do livro A Mágica da Arrumação de Marie Kondo
Descubra as lições transformadoras de Marie Kondo em ‘A Mágica da Arrumação’.

É possível encontrar um meio de organizar os ambientes sem que isso seja um fardo? De encarar a arrumação como uma oportunidade de aprendizado e não como outra tarefa doméstica que nos suga energia? Para a escritora e empresária Marie Kondo, sim. Sua obra “A mágica da arrumação” se tornou um best-seller mundial, rendendo até mesmo série e documentário em diferentes plataformas de streaming. Para Kondo, há um segredo na organização da vida que reflete diretamente em nossos estados psicológicos, logo, ao nos dedicarmos a arrumar um guarda-roupa, uma casa ou mesmo a mesa do escritório, podemos encontrar elementos internos que nos ajudam a nos reequilibrar. 

Organizando a vida dentro e fora de nós

Kondo traz para o leitor uma série de valiosas dicas sobre como manter nossa vida organizada. Entretanto, se nos aprofundarmos em suas ideias, poderemos ver que a escritora japonesa nos dá ferramentas poderosas para aprender sobre nós mesmos. A primeira delas é a de compreender que a vida é una e se algo vai mal pelo lado de fora, ou seja, em nossa casa e nos nossos ambientes, provavelmente esse é um reflexo de que internamente também não estamos bem.

Mesa organizada com itens minimalistas
Ambientes organizados refletem um estado interior equilibrado.

Essa perspectiva não é nova, uma vez que podemos constatar que,- à medida que cresce a desorganização de um ambiente, também percebemos que o responsável por aquele local não anda bem. Basta fazermos o simples exercício de entrar no escritório de um cônjuge, amigo ou colega de trabalho e, por vezes, constatar a bagunça generalizada que ali ocorre. Será que isso não é um sinal de que algo está fora do lugar também dentro dele?

É fato que nossos ambientes revelam muito de nossos hábitos e do que se passa no nosso interior. Porém, às vezes, a questão vai além de apenas um reflexo de nossos estados de humor e se converte na falta de habilidade para organizar os espaços. Há, realmente, quem não consiga manter os espaços limpos e organizados por não conhecer métodos eficazes e, pela lei da inércia, se manter parado frente a essas questões. Assim, Kondo não nos ensina apenas a refletir sobre a questão da organização, mas nos dá dicas valiosas para otimizar espaços, aprender a desapegar-se do que já não é útil e, efetivamente, colocar nossos ambientes de maneira harmônica.

Aprendendo a desapegar

Uma das lições mais importantes na mágica da arrumação está no desapego. Sim, no desapego. Muitas vezes, acumulamos objetos de que não necessitamos e que mais atrapalham nossa organização do que, de fato, ajudam. Em uma sociedade materialista como a nossa, que versa todos os dias sobre a acumulação de bens, desapegar-se parece ser uma postura minimalista, porém, não é por esse caminho que Kondo nos conduz.

Pessoa doando roupas de um armário minimalista
Desapego consciente: uma das lições principais de Marie Kondo.

A bem da verdade, ela prega o famoso “desapego consciente”, ou seja, não se trata de jogar fora tudo de maneira indiscriminada, mas refletir se, de fato, aquele objeto ainda faz sentido de ser guardado. Sabe aquela camisa que há mais de 15 anos está no guarda-roupa e que nunca é usada? Ou o par de sapatos que nunca é escolhido e fica escanteado na sapateira? Será que guardar esse tipo de objeto nos é útil? O mesmo vale para qualquer outra peça do nosso vestuário, objetos de decoração e móveis em geral.

Acumulamos esses objetos por motivos distintos, mas, em geral, podemos verificar dois grandes motores: o medo de perder e o apego ao passado. Muitas vezes, pensamos “e se um dia eu precisar usar?” ou “um dia ainda irei ler esse livro”. Essas formas de pensamento acabam reforçando o nosso apego e dificultando a nossa libertação do que, efetivamente, é uma ilusão. Querer reler um livro depois de décadas guardado ou uma roupa que já não faz o seu estilo mostra apenas que não somos afeitos à mudança e que, uma vez conquistado aquele objeto, não queremos largá-lo.

Desse modo, podemos perceber que Kondo não ensina apenas técnicas e métodos eficazes de organização, mas opera no seu leitor uma verdadeira magia: passamos a buscar a organização como meio de vida, começando pela organização de nossos pensamentos e sentimentos a partir de suas práticas. Arrumar uma cozinha ou uma gaveta já não são mais práticas domésticas, mas verdadeiros exercícios de vida interior.

Espaço de trabalho arrumado com elementos naturais
A organização externa ajuda a equilibrar nossos sentimentos e pensamentos.

Tudo isso justifica o grande sucesso de “A mágica da arrumação”, pois não se trata de um livro para ajudar pessoas desorganizadas, mas sim de um verdadeiro manual de como usar o trabalho externo para aprender sobre si mesmo. Visto todas essas questões, recomendamos fortemente que você, caro leitor, leia o livro! Você pode adquiri-lo clicando aqui! Esperamos que a leitura possa lhe trazer uma mudança real, pois, no fundo, essa é a sua proposta.

Você pode gastar também do nosso artigo sobre o Feng Shui – O Equilíbrio das Energias dos Ambientes

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