Game Journey: Seguir a Jornada Sozinho ou com Alguém?

A vida é uma grande jornada pela existência. Essa é uma maneira de responder a essa grande questão existencial que aflige a todos nós. Porém, nessa jornada estamos sozinhos ou acompanhados? Essa é uma escolha individual, sem dúvida, mas que reflete em como desejamos vivenciar essa caminhada.

Journey

Se escolhemos ir sozinhos pelo mundo, é possível que nos deparamos com muitos momentos de solidão, com pouca confiança em qualquer pessoa que apareça em nossa existência. Sem dúvida, aprenderemos a ser autônomos, a não depender tanto das condições externas e, quem sabe, construir um caminho autêntico para a direção que escolhemos. 

Em contrapartida, ter companheiros ao longo dessa jornada poderá tornar o caminho menos pesado, menos dificultoso. As relações de convivência são um desafio, sem dúvida, mas o potencial humano, quando somado, transforma esse caminho e nos impulsiona muito além das nossas possibilidades. 

Refletir sobre a nossa posição frente a uma escolha de vida é importante, e poucos pensam que é possível fazer isso de maneira leve e divertida. Hoje vamos comprovar que há um meio de entender essa ideia e se divertir. E faremos isso indicando o game “Journey”. 

Um jogo diferente do habitual

Se fosse possível resumir esse game em uma frase, sem dúvida, poderíamos dizer que Journey foge do senso comum. Basta refletirmos sobre como são compostos os games do mundo atual. Em sua maioria, são repletos de violência e competitividade, e muitas vezes não cumprem com o papel que um jogo deveria exercer em nossa psique. O jogo é, via de regra, um aspecto do lazer e deveria ser um entretenimento. Assim, seu objetivo principal deveria ser o de relaxar o jogador e não deixá-lo ainda mais estressado, como é o caso de muitos dos jogos atuais.

Frente a essa perspectiva, jogar videogame deveria ser – e quando bem utilizado é – uma maneira de relaxar nossa mente, de assumirmos um contrarritmo frente às tarefas e obrigações diárias. Além disso, o estímulo correto do uso de videogames pode ser bom para o cérebro, uma vez que desenvolve habilidades cognitivas.

Agora, para complementar ainda mais, afirmamos que alguns jogos podem trabalhar suas emoções e despertar bons sentimentos como a generosidade! É o caso de Journey! Um game desenvolvido para playstation, no qual você pode fazer uma escolha: seguir adiante sozinho ou com uma companhia, o que serve de metáfora para várias decisões em nossas vidas! O jogo foi pensado em um modo cooperativo, em que, à medida que outros jogadores se conectam uns com os outros, é possível avançar os desafios de maneira mais rápida.

Observando de maneira objetiva, em Journey, você precisa passar por um deserto sem saber o que encontrará no final. Teoricamente, o jogo é para uma pessoa, ou seja, você joga sozinho em algum local enquanto outra pessoa faz o mesmo em outro espaço. Dessa forma, Journey faz duas pessoas estranhas, que não se conhecem, se encontrarem ao longo do deserto, cabendo a elas a escolha de continuarem juntas, contribuindo com a saga uma da outra, ou seguindo numa experiência solitária. E isso é o mais legal: pessoas que não conhecemos – e, talvez, nunca veremos na vida – nos ajudam a enfrentar desafios e seguir em frente!

A cooperação é a chave para o sucesso

A tônica do game nos leva a refletir sobre o papel da cooperação dentro da vida humana. Como sabemos, nossa espécie é extremamente dependente, ou seja, precisamos uns dos outros. O ser humano é um ser social, e estar junto de outra pessoa é a maneira mais eficaz de sobreviver.

Não precisamos refletir muito para chegar nessa conclusão, basta observar o nosso dia a dia: quantas pessoas precisamos para nos manter vivos? Para nossa alimentação, é preciso que alguém cultive os grãos e produza os alimentos, e que exista uma cadeia de processos para que a comida chegue até o nosso prato. Também é necessário que haja uma série de profissionais para levantar a nossa moradia, garantindo abrigo para nosso descanso. Entenderam aonde queremos chegar?

Não fomos feitos para viver de maneira solitária, e a cooperação é, sem dúvida, a chave para o sucesso de qualquer empreendimento que queiramos fazer em nossas vidas. Sabemos que é natural surgir dificuldades nesse processo; porém, não precisamos pensar na cooperação humana como um “mal necessário”, mas sim como uma mola que nos impulsiona até o patamar mais alto de nossa existência.

Nesse sentido, Journey mostra de maneira lúdica uma verdadeira lição de vida: se queremos ir mais longe em nossa jornada, precisamos ir juntos. No entanto, essa pérola de sabedoria, tão difundida nos dias atuais, é pouco utilizada em nossa vida prática. Por mais que entendamos a necessidade de estarmos conectados uns com os outros, no cotidiano assumimos uma postura muito mais competitiva do que cooperativa.

Queremos ser promovidos em nossos empregos ou chegar primeiro ao nosso destino no trânsito, por exemplo; mas atitudes como essas, por vezes, nos impedem de desenvolver a empatia pelos outros. Assim, mesmo que não percebamos esse espírito competitivo em nosso cotidiano, ele se apresenta em formas sutis e acaba ditando o tom da nossa jornada.

Dito isso, sejamos mais cooperativos de hoje em diante!

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