Curta “In My Heart”: Uma Reflexão Sobre Escolhas e Atitudes

“Em meu coração, o sol sempre está brilhando”. Assim começa a música In My Heart, de Ron Artis, lançada com um belíssimo vídeo que conta uma história de Amor. Mas não pense naquele clichê do Amor entre um casal, típico das comédias românticas… Esta é a história do Amor entre um garoto e a Vida.

Caminhando por uma cidade cinzenta, chuvosa e triste, esse menino se desafia a encontrar Beleza por onde vai, e a manter vivo o espírito de Liberdade e Amor que carrega consigo. Driblando olhares reprovadores, caras emburradas, e toda sorte de conflitos, ele não se deixa vencer pela depressão, e prefere celebrar a Vida. “Em meu coração, somos apenas crianças, sorrindo com amor”, o artista canta em outro trecho da música.

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Não é difícil deduzir que a cidade onde mora o garoto é mais parecida com a nossa do que gostaríamos que fosse. Pensando apenas em si mesmas, as pessoas esbarram umas nas outras nas calçadas; Passam com o carro por uma poça d’água, molhando os pedestres; Respondem os sorrisos com bocas apertadas e sobrancelhas sisudas. Não é fácil entender de onde aquele menino do vídeo é capaz de tirar tanta simpatia e boa vontade. Mesmo não sendo fácil, é perfeitamente possível.

Todos nós temos problemas. Muitos deles nós mesmos criamos… A maioria, talvez. Mas a maneira como lidamos com eles é que vai determinar o resultado da experiência. Gritar com quem grita conosco só pode nos proporcionar uma coisa, surdez. Há quem diga que o volume de nossa voz nos diz o quão próximo nosso coração está de quem nos ouve. Quando estamos apaixonados, ficamos bem pertinho um do outro, e falamos baixinho. Nossos corações estão juntos. Quando nos afastamos, tristemente, não conseguimos mais nos ouvir também. Falamos alto para que o outro nos ouça, e o outro grita ainda mais, porque estamos cada vez mais longe. Parece familiar? Gandhi, o pensador e ativista indiano, referindo-se a antiga lei do talião, que pregava “Olho por olho, dente por dente”, uma vez disse, “Olho por olho, e o mundo acabará cego”.

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A nós são ofertados um punhado de Paz e uma tonelada de conflitos todos os dias. É bastante óbvio dizer que devemos nos concentrar na Paz, mas além disso, podemos acrescentar que não precisamos aceitar todos esses problemas só porque nos foram oferecidos. Isso, naturalmente, não significa fugir de suas responsabilidades, mas sim entender que nem tudo que lhe toca é mesmo seu.

Caminhar pela cidade pode ser uma das atividades mais transformadoras para uma pessoa, transformando-a de um sereno e amigável pedestre, em um afetado e desequilibrado brigão. Se esbarra com alguém, pode ficar com raiva porque ele ou ela deveriam olhar por onde andam. Bem, claro que deveriam. Mas as pessoas cometem erros, isso é normal. Não podemos controlar o caos que toma conta do mundo, mas podemos transformar nossas mentes em templos de Paz e Solidariedade. Se a pessoa não está prestando atenção por onde caminha, e você pode ajudá-la, não há porque não fazê-lo.

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Não podemos plantar limões, e esperar colher laranjas. Nossa atitude diante da Vida tem tudo a ver com a repercussão que ela nos causa. Mas, não pense que estamos dizendo que é fácil lidar com as dificuldades e transformar magicamente todo desafio em uma conquista, e toda barreira em um aprendizado. Isso requer controle emocional, e um forte Propósito de Vida. Este desejo de ser um agente da Harmonia, do Bem, da Alegria e da Paz deve ser o motor que nos move desde o momento em que acordamos. 

Por que brigar, e carregar consigo um baita baú cheio de raiva e rancor quando aquilo só nos fará mal? Aquele que deseja o mal, comete o mal contra si mesmo, como dizem algumas tradições orientais. Sentir raiva de alguém é como carregar um carvão em brasa nas mãos, esperando jogar em seu inimigo. Só você sairá queimado. Se você concordar que ainda não é uma pessoa perfeita, e que ainda lhe resta muito a aprender, não há nada que o impeça de ver da mesma forma aqueles com os quais  você cruza no dia a dia. Se alguém não lhe tratou bem, lembre-se, naquele corpo também reside uma alma que está em processo de aprendizado, e que vai cometer muitos erros antes que os acertos se tornem rotina. E adivinha só… o mesmo acontece com todos nós.

Se o mundo está em choque, não sejamos nós a encostar os fios. A Paz não é um lugar, uma pessoa, ou uma conquista, mas sim o Caminho. O Caminho para uma Vida Harmoniosa, para um Mundo Justo, Amigável e Amoroso. Se plantamos Paz, colhemos Paz, de uma forma ou de outra. Por isso, devemos cada vez mais ser o que o mundo precisa. Devemos ser o Bem que queremos ver ao nosso redor. Então sorria! A Vida pode ser Boa!

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