O Conde de Monte Cristo – Alexandre Dumas
“A vida é uma tempestade, meu amigo. Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas. O que faz de você um homem é o que você faz quando a tempestade vem.”
Esse trecho faz parte do livro “Conde de Monte Cristo”, romance escrito por Alexandre Dumas, autor de outro clássico literário “Os Três Mosqueteiros”, e conta a história de Fernand Mondego, que não consegue mais suportar a inveja que possui de Edmond Dantes, por este possuir uma belíssima mulher. Influente, acaba fazendo com que Dantes, um homem pobre e honesto, seja acusado de traição e assassinato, indo parar em uma prisão ilhada e isolada do mundo. Dantes, ao longo dos anos que fica preso, vai perdendo a fé em Deus, até que encontra um padre que também estava preso e tinha um plano de fuga. Ele então escapa da prisão, cheio de ódio e sedento por vingança. O título também foi adaptado aos cinemas, que manteve o título original.
Contudo, o que podemos refletir sobre esse pequeno e profundo trecho é, nada mais do que a dura verdade que a Vida nos oferece. Nem sempre estamos preparados para uma tempestade, pois muitas vezes deduzimos que esta será apenas uma chuva passageira. E, de fato, tudo é passageiro, mas são as nossas atitudes dentro das situações que definirão como chegaremos ao passar pela tormenta.
Desde sempre a Vida nos pede ação. É preciso agir para evoluir. Cada experiência, boa ou ruim, caótica ou profunda, sempre terá um efeito positivo dentro de nós. Se hoje, infelizmente, você não saberia como agir dentro de uma tempestade no alto mar, podemos TENTAR imaginar quais serão esses maiores desafios. Observar, de forma analítica, racional e dura as situações são primordiais para a recuperação, a regeneração. Não há bom marinheiro com o mar calmo. Não há heróis sem as grandes batalhas. Não há evolução sem as dificuldades.
