Muito já foi falado sobre a depressão e o grande problema do suicídio na nossa sociedade. Cada um de nós, em um momento ou outro da vida, já passou por situações difíceis, em que não conseguimos encontrar um sentido para o que nos acontece, não conseguimos compreender o sofrimento pelo qual estamos passando. Mas isso é natural. A vida é cíclica, passa por momentos de alta e de baixa, e nossas emoções também funcionam da mesma forma. Assim como as estações do ano, é normal que o inverno surja todo ano. Só precisamos nos preparar e esperar que, cedo ou tarde, a primavera vai surgir e colocar um fim no período de frio. O problema é quando este “inverno interior” demora muito para acabar, o calor e a luz do Sol parecem que não chegam mais até nós e, ao invés de surgir a primavera, tudo vai ficando cada vez mais frio e escuro, até o ponto de se perder a esperança de um dia voltar a ver a luz do Sol. Este seria um caso de Depressão, pois já se trata de algo patológico e não de um simples ciclo da psique.
Infelizmente este mal acomete cada vez mais pessoas, você, com certeza deve conhecer alguém que está passando ou já passou por uma situação difícil assim. Muitas pessoas desinformadas fazem críticas dizendo que isso é “frescura” ou “mimimi”, pois muitas vezes a pessoa “tem tudo”, e por isso não tem direito de ficar triste.
É interessante ver como somos tão materialistas que pensamos que “ter tudo” significa não ter problemas no campo material. A pessoa que tem casa, alimentação, saúde, lazer, estudo e segurança é aquela que “tem tudo na vida”. Acontece que a vida é muito mais que isso. Muitas vezes, a dor de não ver um sentido na própria vida é pior que a dor da fome. Até porque, a fome é um problema que podemos resolver, é só se alimentar. Mas o que fazer quando não sabemos porque nascemos, porque vivemos e nem mesmo vemos vantagem em permanecer vivos? Essas dores da alma jamais poderiam ser ignoradas.
No curta abaixo, chamado “Noose” (“Laço”), a animadora Shirley Zhou ensina numa simples porém bela história, como ao salvar uma vida, podemos estar salvando a nós mesmos. Confira abaixo:
O garoto do vídeo encontra um motivo para viver quando se depara com o cachorrinho que precisava ser salvo. Quando passamos a dedicar a nossa vida tentando amenizar os problemas dos mais necessitados, encontramos um grande motivo para viver. Podemos tirar uma grande lição disso: Nossa vida é muito valiosa, e não temos o direito de desperdiçá-la, pois cada um de nós tem o potencial de fazer um grande bem ao mundo. Então, vamos transformar este potencial em ação!