Pedro Alvares Cabral e a Alma do Brasil

Muitas tradições nos falam que, quando uma pessoa nasce, isso não é um processo casual, e sim, faz parte de um plano da natureza ou, como expressa a escola filosófica dos estoicos, todos vêm com uma Necessidade e uma Finalidade. Em outras palavras, há um projeto para aquela vida. Esse “projeto” é o que a tradição oriental vai chamar de Dharma. À medida que esta vida vai se desenvolvendo, ela vai seguindo, mais ou menos, esse projeto. Os pontos que estão fora deste plano, e por isso vão precisar de ajustes (muitas vezes difíceis e dolorosos), são chamados, por esta mesma tradição, de Karma.

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Estas leis do Dharma e do Karma, não atuam apenas no individual, mas também no coletivo, de tal maneira que, o nascimento e a vida de uma nação também têm um “projeto”, um Dharma, e também criam na sua plasmação um Karma. Quanto mais a história de um povo se alinha com seu Dharma, mais lembrado ele será. Por exemplo: o Dharma dos Egípcios era de linha religiosa, o dos Gregos, filosófica e o dos Romanos, algo ligado às Leis. Por terem vivido de perto este Dharma, até hoje, séculos depois de seus auges, ainda falamos deles, aprendemos com eles e os imitamos.

Assim como um indivíduo tem uma alma, uma nação também a tem. Isso se reflete nos pensamentos e sentimento coletivos do povo. É esse senso coletivo, a alma da pátria, que deverá atuar de acordo com o “projeto”.

Segundo esta linha de pensamento, quando o Brasil “nasceu”, também não foi por acaso, havia um projeto, um Dharma.

Quis o destino que fossemos ‘”descobertos” e colonizados pelos portugueses, ao contrário da maior parte da América Latina. Isso garantiu, ao longo do tempo, uma homogeneidade em nosso território, que não há no resto do continente. Enquanto nós continuamos com dimensões continentais, o resto da América Latina ficou fragmentada em diversos países menores.

Evidentemente, os portugueses já sabiam que, deste lado do Atlântico haviam terras, pois, 8 anos antes, Cristóvão Colombo já havia aportado no Caribe. De acordo com o Tratado de Tordesilhas, firmado entre os Reinos da Espanha e Portugal, aqui já era território português, mas ainda era necessário fincar sua bandeira. Esta missão real coube ao fidalgo Pedro Alvares Cabral, comandante de uma enorme esquadra que, oficialmente, se destinava ás Índias.

Nosso descobridor nasceu entre os anos de 1467 e 1468, no Castelo de Belmonte, na localidade de Beira Baixa, em Portugal. Fidalgo aos 16 anos, foi também comandante militar, navegador e explorador português.

Cabral nasceu numa antiga e abastada família da nobreza de Portugal, os Cabrais, que eram da linhagem de Carano, o lendário primeiro rei da Macedônia, o qual, por sua vez, fora descendente de Hércules, o semideus grego.

O brasão de armas dos Cabrais é representado com duas cabras roxas em um campo de prata. O roxo significa fidelidade, e as cabras humildade, das quais se origina o nome de família.

Ainda jovem, foi levado para residir numa província no interior. Ali recebeu boa educação, estudando temas como ciências humanas e táticas armadas, sob a tutela dos mestres da corte de Afonso V, até se tornar o grande navegador e explorador que deixou sua marca na história.

Desta forma, foi ele, Cabral, o instrumento usado pelo Karma para dar início a história desta nação, que hoje conhecemos como Brasil, nossa pátria. Estará ela vivendo seu Dharma, seu “projeto”, ou está muito fora deste? Quais Karmas estamos gerando, e que precisarão ser corrigidos um dia? Podemos refletir sobre estas perguntas, mas antes, lhe convidamos para ver este pequeno vídeo, que explica como tudo isso começou.

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