Se você aprecia telas atuais com traços delicados, mescladas de natureza e suavidade, com certeza já se deparou com uma das obras de Vladimir Volegov.
Vladimir Volegov é russo, nascido em Chabarovsk no ano de 1957. Um exemplo de vocação artística, desde pequeno já expressou os dotes começando a pintar aos 3 anos de idade. Participou de concursos, fez curso de arte, serviu ao exército, fez desenhos e pinturas sob encomenda, até que, por volta dos 30 anos, ele começa a ganhar dinheiro pintando retratos nas ruas das cidades européias. Esta experiência foi um marco em sua vida artística, pois o ajudou a se aprofundar no desenho da forma humana.
É difícil encontrarmos pinturas que expressem tanta naturalidade e leveza nos dias de hoje. Num momento em que a arte moderna ganha cada vez mais força, e uma banana com fita adesiva na parede é vendida por U$120mil como obra de arte
(https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2019/12/08/artista-come-banana-vendida-como-obra-de-arte-por-120-mil-dolares-em-feira-em-miami.ghtml) , Vladimir merece reconhecimento por não cair em modismos, e manter a arte vinculada a um ideal de busca pela Beleza, captando a essência dos corpos, das formas e sempre unindo o homem à natureza.
Ele capta as formas humanas, principalmente femininas, nas exatas proporções, sempre com cores vibrantes e em cenários com muita natureza em volta. Ele também traz um lirismo em suas figuras humanas, como se as mulheres pintadas sempre aparentassem uma expressão romântica, apaixonada ou reflexiva. Nunca retratando raiva, melancolia, ou indiferença. São obras que representam um cenário simples, mas justamente essa simplicidade é o que encanta os olhos do observador e chega até a sua alma. Num momento de tantas informações, tantos estímulos, o simples se torna um oásis. Como sempre foi dito pelos filósofos da antiguidade, a Sabedoria é sempre acompanhada da simplicidade. Para conhecer mais da técnica de Volegov, confira este vídeo tutorial em que ele ensina a fazer sua própria tela!
E mais algumas imagens para nos deleitarmos de suavidade.